Busca e apreensão

Criminosos que se passavam por senadores são alvo de operação no MA

Polícia Civil do Distrito Federal cumpre mandados em Timon contra suspeitos de se passarem por deputados e senadores para aplicar golpes.

Ipolítica

Criminosos criaram perfis falsos de políticos para aplicar golpes nas vítimas
Criminosos criaram perfis falsos de políticos para aplicar golpes nas vítimas ( Foto: reprodução)

TIMON - A Polícia Civil do Distrito Federal realizou na manhã desta terça-feira no Maranhão e no Piauí, a segunda fase da operação "Alto Escalão 2”, contra criminosos que se passaram por 17 senadores e deputados para aplicar golpes nas redes sociais. 

Ao todo, foram oito mandados de busca e apreensão contra investigados nas cidades de Timon (MA) e Teresina (PI), com o apoio de policiais dos dois estados. 

Dentre os políticos que tiveram perfis falsos criados pelos criminosos para a prática dos golpes, está a senadora maranhense Ana Paula Lobato (PSB), que assumiu mandato em definitivo no Senado depois da renúncia do agora ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.

Inquérito 

O inquérito instaurado pela Polícia Civil do Distrito Federal investiga a associação criminosa de um homem de 26 anos de idade e quatro mulheres, que tê 22, 25, 41 e 43 anos de idade, respectivamente. Todos são apontados como os responsáveis por acionar as vítimas fingindo ser políticos, especialmente senadores, em perfis falsos de Whatsapp.

O delegado Ataliba Neto, da 5ª Delegacia de Polícia, afirma que os investigados ofereciam doações às vítimas, porém, sob garantia de um depósito em dinheiro a um suposto motorista de caminhão responsável por levar os produtos para a região das vítimas. 

O argumento utilizado para conseguir o depósito é de que o prazo para a doação seria esgotado e as vítimas perderiam os benefícios, caso não conseguissem efetuar os depósitos em tempo hábil. 

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Dentre os parlamentares que tiveram os seus nomes indevidamente utilizados pela quadrilha, estão os senadores Humberto Costa, PT-PE; Paulo Paim, PT-RS; Teresa Leitão, PT-PE; Ana Paula Lobato, PSB-MA; Carlos Viana, Podemos-MG; Soraya Thronicke União-MS; 
Marcio Bittar, União-AC; Esperidião Amin, PP-SC; Luis Carlos Heinze, PP-RS; Marcelo Castro, MDB-PI; e Vanderlan Cardoso, PSD-GO.

E os deputados André Janones, Avante-MG; Rogério Corrêa, PT-MG; Natalia Bonavides, PT-RN; Diego Andrade, PSD-MG. 

Houve também golpes com os nomes dos prefeitos Amazan Silva, Jardim do Seridó – RN e Paulo Roberto Leite de Arruda, Vitória de Santo Antão – PE.

Os casos são investigados desde junho de 2023, após senadores terem buscado a Polícia Civil do Distrito Federal para comunicar os golpes. 

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