Marquinhos tentou ser presidente e acabou acelerando apoios a Paulo Victor
Vereador reeleito do União Brasil ensaiou sua candidatura a presidente da Câmara Municipal, mas não recebeu o apoio esperando vindo do Palácio de La Ravadiere.
SÃO LUÍS - As articulações pela presidência da Câmara Municipal de São Luís estão sendo feitas de forma muita rápida e um movimento culminou nessas aceleradas declaração de apoio à candidatura de Paulo Victor (PSB) para continuar como presidente da Casa.
O movimento em questão foi feito por três partidos: União Brasil, PL e Podemos. Os vereadores das legendas buscaram a articulação junto - principalmente - aos novatos incluindo os da base aliada do prefeito Eduardo Braide (PSD).
A articulação toda foi do vereador reeleito, Marquinhos Silva (União), que vendo que Aldir Júnior (PL) não avançaria na sua candidatura a presidente do legislativo, se posicionou e se colocou como cabeça de uma futura chapa.
Marquinhos conseguiu ainda reunir a possibilidade de voto de outros 13 vereadores eleitos deixando o horizonte quente para Paulo Victor que teria que segurar 17 nomes ao seu favor de todas as formas.
Uma chapa com possibilidade de ser viabilizada chegou ao prefeito Eduardo Braide que até se interessou pela proposta até saber que o movimento estava sendo encabeçado por Marquinhos Silva. O prefeito reeleito se desinteressou no mesmo momento, disse aos aliados que não se meteria na eleição interna da Câmara e que seus aliados estavam livres para fazer sua escolha.
Paralelamente, Paulo Victor vendo o movimento dos três partidos, decidiu adiantar logo o diálogo com os vereadores e garantir declarações de apoio mesmo antes das urnas “esfriarem”.
Com isso, o atual presidente da Casa conseguiu reunir já 21 dos 31 vereadores garantindo apoio de todos. Para esta quarta-feira, 9, o socialista deve reunir com Thay Evangelista (União) a pedido do governador Carlos Brandão (PSB), já que o marido da vereadora eleita, deputado Neto Evangelista (União), é líder do governador na Assembleia Legislativa.
Dos cinco vereadores eleitos pelo PSD, quatro já estão juntos com Paulo Victor.
E assim caminha a eleição da mesa diretora da Câmara para ser definida sem conflito. Por consenso.
Chapa
O primeiro a declarar apoio à candidatura de Paulo Victor foi Edson Gaguinho (PP). A pressa toda é porque ele quer ser o primeiro vice-presidente da Casa.
Por conta com a simpatia de membros do clã Brandão, Gaguinho se adiantou como pôde para garantir o espaço na mesa diretora.
Acontece que ele tem um concorrente forte para esta vaga: Beto Castro, vereador reeleito do Avante, também quer ser primeiro vice-presidente e tem tudo para conseguir.
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