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Na Assembleia e Câmara de SL, 19 suplentes já assumiram cadeiras em 2024

Foram 9 suplentes na Assembleia e 10 na Câmara Municipal; a maioria tomou posse nos parlamentos devido às eleições municipais deste ano.

Ipolítica

Na Câmara Municipal de São Luís, 10 suplentes assumiram cadeiras em 2024
Na Câmara Municipal de São Luís, 10 suplentes assumiram cadeiras em 2024 (Reprodução)

SÃO LUÍS - O primeiro semestre de 2024 houve um recorde no número de suplentes assumindo cadeiras na Câmara Municipal de São Luís e na Assembleia Legislativa. Para além dos acordos políticos comuns, muitas das substituições têm relação com as eleições municipais de 2024. Na Câmara, 10 suplentes assumiram e na Assembleia, 9.

No caso da Câmara, as trocas para abrir espaço para suplentes foram mais intensas próximo ao período da janela partidária.

Devido à nova legislação eleitoral que reduziu o número de candidatos nas chapas para vereador (agora o máximo são 32), os parlamentares decidiram abrir espaços para seus suplentes para garantir a filiação destes em suas legendas e terem assim nomes nas chapas que tenham lastro eleitoral possibilitando o alcance do coeficiente eleitoral.

Exemplos disto ocorreu com Ivaldo Rodrigues e Sá Marques, os dois suplentes que ganharam tempo na Câmara em troca de se filiar ao PSB, que usa a estratégia de ter muitos candidatos que têm muitos votos. Rodrigues ficou na cadeira de Nato Júnior (PSB) e Sá Marques, Octávio Soeiro.

Ao todo, foram 10 vereadores que assumiram e, destes, cinco estão no exercício do mandato. 

Já na Assembleia Legislativa, 10 suplentes já assumiram cadeiras na Casa. Nesta quinta-feira, 13, tomaram posse Miltinho Aragão e Adelmo Soares (ambos do PSB). 

Estes dois, especificamente, assumiram porque os titulares (Rafael Leitoa e Daniela) serão candidatos a prefeito no interior do estado. O primeiro suplente, Edson Araújo, decidiu não deixar o cargo no governo abrindo espaço para o segundo e terceiro suplentes.

Mas outros nomes assumiram como deputado estadual com uma certa relação com o pleito deste ano. O exemplo é Ricardo Seidel (PSD), vereador de Imperatriz, que pode assumir como um gesto político de seu partido para o manter e não deixar a “tentação” do Palácio dos Leões atrapalhar as costuras em Imperatriz.

Explica-se: os palacianos conversavam com Seidel - que tem atuação forte no campo conservador de Imperatriz - para que ela aderissem à futura candidatura de Rildo Amaral. O PSD, que tem pré-candidato, o deputado federal Josivaldo JP, não quis perder o aliado e abriu espaço para o vereador.

Foram muitas substituições para garantir as melhores opções para as eleições municipais deste ano. Na Assembleia, outros deputados serão candidatos a prefeito o que poderá trazer mais suplentes para o plenário. 

Já Alan da Marisol quis o espaço porque será candidato a prefeito de Balsas, queria mais visibilidade.

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