TJ: eleição para presidente em fevereiro segue para definições
Disputam a vaga de presidente os desembargadores Nelma Sarney e Froz Sobrinho; a primeira com o apoio do Palácio dos Leões e o segundo, do presidente do tribunal, Paulo Velten.
SÃO LUÍS - No início de fevereiro, logo na primeira sessão administrativa, está prevista a eleição para mesa diretora no Tribunal de Justiça do Maranhão. Dois nomes disputam a presidência: a desembargadora Nelma Sarney e o desembargador Froz Sobrinho. E mais uma vez há o grupo com apoio do Palácio dos Leões e aqueles que estão “sozinhos”.
A eleição acontece na primeira sessão de fevereiro e terão aptos a votar (de forma secreta) 30 desembargadores. Atualmente, a Corte é composta por 33 desembargadores. Destes, dois estão afastados pelo Conselho Nacional de Justiça (Antônio Bayma e Guerreiro Júnior) e outro (desembargador Douglas Airton Ferreira) se aposentou.
São quatro vagas na mesa diretora em disputa: presidência, 1ª vice-presidência, 2ª vice-presidência e corregedor. Não há chapas. Cada candidatura é individual. Assim para presidente disputam os desembargadores Nelma Sarney e Froz Sobrinho.
Eles estão em grupos diferentes. Nelma tem o apoio do Palácio dos Leões e Sobrinho, do atual presidente, desembargador Paulo Velten.
Para 1º vice-presidente, por enquanto, há possibilidade de haver apenas o desembargador Raimundo Bogéa para ser votado. Mas tudo isto depende de como ficará a disputa pela 2ª vice-presidência. Para este cargo, estão previstos disputar os desembargadores Tyrone Silva e José Jorge Figueiredo, no entanto, um entendimento entre os dois pode deixar Figueiredo no cargo e Tyrone (que é atual 2º vice-presidente) concorrer a 1º vice. As conversas seguem.
Para a vaga de corregedor, não deve haver disputa. O atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador José Luiz Almeida, é dado como certo.
Tudo será definido em fevereiro, mas ainda ficarão em aberto a escolha para quatro novas vagas no tribunal. Uma por merecimento, outra por antiguidade e duas pelo Quinto Constitucional da OAB e do Ministério Público Estadual. Mas isto depois da eleição da mesa.
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