Margem Equatorial e a desigualdade no Brasil
Falamos sobre o momento crítico que vivemos: permitir ou impedir a exploração da Margem Equatorial.
Estivemos, no último dia 19, no “Seminário Relatório Anual de Exploração 2022: diagnóstico e perspectivas da exploração de petróleo e gás natural no Brasil”, realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no Rio de Janeiro.
Em particular, um aspecto importante foi a exuberância da Bacia do Parnaíba na produção de gás, que a Gasmar distribui. Outro foi motivo de grande preocupação, que é a nossa Margem Equatorial (MEQ). O Maranhão tem duas grandes bacias que fazem parte da MEQ: a Bacia de Barreirinhas e a Bacia do Pará-Maranhão.
Basicamente, dos 20 blocos suspensos que estão na Margem Equatorial, 19 margeiam o Maranhão. Sendo 14 na Bacia de Barreirinhas e 5 na Bacia Pará-Maranhão. Pelo que foi relatado, todos seriam por conta do licenciamento ambiental. Ouso perguntar: há quanto tempo eles estão em processo de licenciamento? Qual o fato objetivo para esse atraso?
Compartilho a nossa fala naquele Seminário, onde externei a preocupação com a agenda geopolítica de acabar com os combustíveis fósseis no Brasil e as consequências para nosso país.
PS. A foto que estampa o início é de nossos amigos do Pará, alguns são velhos amigos de minha época que servi como diretor daquela Agência e outros são estudantes como do Campus de Salinópolis, da UFPA, que conheci quando lá fui dar uma palestra.
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