SÃO LUÍS - O prefeito Eduardo Braide (PSD), definitivamente, é uma unânimidade no que diz respeito à relação dele com a classe política. E não se restringe somente aos vereadores de São Luís, mas também outros aliados que estiveram junto do gestor no segundo turno da eleição na capital, em 2020. “Um caso que precisa ser estudado na política do Brasil” dizem alguns ex-aliados.
A gestão municipal tem total concentração nas mãos de Braide. Até secretários municipais reclamam da ausência de reunião com o prefeito. “Ele é a prefeitura. Determina e quer que seja feito de acordo com o seu desejo”, dizem desta forma outros aliados.
O fato é que a postura do prefeito de São Luís pode ter repercussões indesejadas em 2024. O segundo ano de mandato de Eduardo Braide na prefeitura está chegando ao fim e ele sabe que o terceiro ano será marcado pelas costuras comuns em um ano pré-eleitoral.
Mas como conseguir organizar uma chapa para a disputa pela reeleição? As pesquisas sobre desempenho da gestão para a população tem deixado Braide em mares confortáveis. Ele acredita, de fato, que pode se reeleger sem ajuda da classe política.
O problema é que a gestão muncipal tem se destacado mais por problemas greves como caos no sistema de transporte, paalisação de serviços por falta de pagamentos e sistema de saúde e educação em patamares nada satisfatórios.
Braide, mesmo assim, se mantém distante.
Os vereadores de São Luís avisaram que manterão a corda esticada esperando para saber até que momento o prefeito vai aguentar. A votação do orçamento será comprometida e ainda uma possibilidade de haver pedido de afastamento.
Mesmo assim, Eduardo Braide prefere a distância. Nada diz, nada faz. Realmente, é um político que precisa ser “case” de estudo.
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