BRASIL - O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou novos dados sobre assédio eleitoral. São 238 denúncias feitas somente neste fim de semana do segundo turno. O número foi compilado pela instituição entre as 18h da última sexta-feira, 28, e 11h deste domingo, 30.
Em todo o segundo turno, já são 2.481 queixas. As denúncias representam um crescimento de quase 11% em comparação ao último boletim divulgado pelo MPT na sexta-feira, quando 2.243 denúncias haviam sido contabilizadas.
Entre as regiões do país, o Sudeste continua liberando o número de queixas no segundo turno. São 979 registros. O Sul (735) e o Nordeste (432) aparecem na sequência. As regiões com os menores números de denúncias são o Norte (129) e o Centro-Oeste (206).
Ainda segundo os números do MPT, Minas Gerais lidera o ranking de estados com o maior número de denúncias registradas: 571. Em seguida, estão o Paraná (282), São Paulo (260) e Rio Grande do Sul (231).
Até o momento, 1.895 empresas foram denunciadas. As denúncias são apresentadas pelos trabalhadores.
Durante o período eleitoral inteiro das eleições de 2018, apenas 212 queixas foram apresentadas ao Ministério Público do Trabalho contra 98 empresas.
O que é assédio eleitoral
O assédio eleitoral é uma prática criminosa adotada por empresas para tentar influenciar o voto de empregados por meio de ameaças, coação e promessas de benefícios.
Segundo o MPT, os empregadores podem ser punidos pela Justiça Eleitoral e pela Justiça do Trabalho. Em alguns casos, a punição pode chegar a quatro anos de prisão e multa.
A instituição está em plantão desde sábado (29) para orientar e receber denúncias de empregados.
As denúncias de assédio eleitoral podem ser registradas no site do MPT ou pelo aplicativo de denúncias de ilícitos eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o "Pardal", disponível para Android e iOS. A denúncia pode ser sigilosa.
Saiba quem disputa as eleições em São Luís.
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