Borboletário é inaugurado no Parque Estadual do Rangedor, em São Luís
A ideia do equipamento é estimular a educação ambiental, especialmente entre o público infantil, uma vez que a observação dos estágios da vida de uma borboleta poderá despertar a sensibilidade e o respeito ao meio ambiente.
Um laboratório vivo para observação do ciclo da vida de diversas espécies de borboletas, com acesso gratuito para toda a população, localizado em uma região central de São Luís. Essas são as principais características do novo Borboletário do Parque Estadual do Rangedor, espaço inaugurado na tarde deste sábado (3) pelo governo do Estado.
A ideia do equipamento é estimular a educação ambiental, especialmente entre o público infantil, uma vez que a observação dos estágios da vida de uma borboleta poderá despertar a sensibilidade e o respeito ao meio ambiente. Mas o Borboletário deve atrair um público heterogêneo, já que no local será possível compreender a importância desses insetos na preservação e manutenção de ecossistemas.
“Nós criamos esse espaço belíssimo para que possamos trazer as crianças, os estudantes, as universidades e os professores. Para que nós tenhamos não só essa conscientização com a educação ambiental em nosso estado, como também para que o Borboletário sirva como piloto para projetos que nós podemos desenvolver sobre a questão ambiental”, frisou o secretário de Estado do Meio Ambiente (SEMA), Diego Rolim.
Com investimento na ordem de R$ 161 mil, o Borboletário foi construído pela Equatorial Maranhão em parceria com a Secretaria de Estado de Governo (Segov) e a SEMA – estas duas últimas ficarão responsáveis pela manutenção e gerenciamento do local.
Durante a inauguração, a gerente de Comunicação do Grupo Equatorial Maranhão, Gisele Colins, falou sobre constante participação da empresa, na implantação de projetos tecnológicos e ecológicos no Parque do Rangedor.
“Desde 2019 estamos presente aqui no Parque do Rangedor, com o sistema de vídeomonitoramento, que foi uma doação do Grupo Equatorial, juntamente com a Árvore Solar [que oferece recarga para aparelhos eletrônicos]. Agora o Borboletário, que vem trazer uma oportunidade de lazer, de promoção da educação ambiental para nossa população. E até o final do ano esperamos entregar o projeto de mobilidade elétrica, firmado em parceria com o Governo do Estado, juntamente com a estação de bicicletas”, destacou Gisele Colins.
No Borboletário, os visitantes poderão conhecer de perto todos os ciclos de vida de uma borboleta, que perpassa por quatro fases: o ovo, a larva, a pupa e o estágio adulto, como explica a bióloga Rosilda Carvalho, responsável pelo Borboletário.
“Aqui no viveiro de visitação acontece a reprodução das borboletas. Elas vão se alimentar, vão encontrar um parceiro, vão cruzar, vão pôr os ovos nas plantas e esses ovos vão ser colocados em potinhos. Após isso, a lagarta vai nascer, vai ser transferida para caixas maiores, e cada espécie será colocada em uma caixa, sendo que as folhas serão trocadas diariamente, porque elas têm que se alimentar de folhas frescas. Isso até o momento em que ela vai virar uma pupa. Ela vai passar cerca de 10 a 15 dias, dependendo da espécie, em forma de pupa. Quando emergir para a fase adulta será transferida novamente para o viveiro de visitação para recomeçar um novo ciclo”, detalhou a bióloga.
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