Vendedores ambulantes

Permanência de vendedores ambulantes no Espigão Costeiro divide opiniões

Segundo a prefeitura, nenhum vendedor ambulante está autorizado a atuar na área do Espigão.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
 Vendedor ambulante no Espigão Costeiro. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com
Vendedor ambulante no Espigão Costeiro. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com

SÃO LUÍS – Inaugurado oficialmente há poucos meses, o Espigão Costeiro já é uma das opções de lazer preferidas por quem visita ou mora na capital maranhense. Procurado por quem gosta de fotografar, praticar esportes ou, simplesmente, contemplar a paisagem, o local também atraiu vendedores ambulantes. A respeito disso, a opinião da população diverge: alguns são totalmente contra a permanência deles no Espigão, outros não veem problema algum.

A principal reclamação de quem é contra a presença de ambulantes é em relação ao lixo que eles ajudam a produzir. “Eu acho que não tem que ter ambulante aqui não, o lugar é tão bonito e é uma tristeza quando ficam jogando latinha de refrigerante, copo plástico, papel que eles vendem”, declarou a aposentada Maria Medeiros, de 60 anos.

Já a empresária Miriam Almeida, de 36 anos, não pensa assim. Para ela, a limpeza do Espigão é responsabilidade de todos. “Tem várias cestas de lixo aqui, se mesmo assim tem sujeira é porque as pessoas são mal educadas e não as usam. Preferem jogar o lixo no chão. Não acho que a sujeira seja culpa só dos ambulantes não”, afirmou.

 Opiniões divergem sobre a presença de vendedores ambulantes no Espigão. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com
Opiniões divergem sobre a presença de vendedores ambulantes no Espigão. Foto: Daniel Moraes / Imirante.com

Os ambulantes se defendem dizendo que não têm responsabilidade pelo lixo jogado por seus clientes. “Se eu vendo um churros para uma pessoa, e ela come e joga o papel no chão a culpa é minha? Eu acho que não. As pessoas têm que ter consciência também” disse um vendedor que preferiu não ser identificado.

De acordo com a Prefeitura de São Luís, nenhum vendedor ambulante está autorizado a atuar na área do Espigão. Em novembro, ações de contensão e retirada desses trabalhadores foram realizadas.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informou que a coleta de resíduos na área urbanizada do Espigão Costeiro é feita diariamente, no período noturno, e que instalou, há uma semana, 25 papeleiras no referido local, a fim de evitar o descarte irregular e o acúmulo de resíduos na área. A Semosp informou, ainda, que mantém 3 tonéis nas proximidades do Espigão, e que realiza a varrição do entorno da área em dias alternados.

A prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) já iniciou ações educativas e de disciplinamento do comércio no local, desde que foi inaugurado. E que, para coibir esse tipo de comércio, uma equipe de fiscais da Blitz Urbana está trabalhando no local durante os finais de semana.

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