SÃO LUÍS - O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secma) promoveu, na segunda-feira (7) e na terça-feira (8), em São Luís, duas cerimônias de Queimação de Palhinhas. A primeira aconteceu no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho e a outra, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM). As duas tradicionais festividades que enceram o ciclo das festas natalinas, com o desmonte das árvores de Natal e dos presépios, contou com a participação de cerca de 1.500 pessoas nos dois dias.
A secretária de Estado de Cultura, Olga Simão, explicou que, com a Queimação de Palhinhas, o Governo do Estado concluiu a programação dos festejos natalinos que teve, entre outras atrações, a abertura dos Presépios de Natal, Cortejos e Cantata Natalina. "A Queimação da Palhinha faz parte da tradição do Natal e conta com apoio do Governo do Maranhão. Com esta programação se encerra o ciclo de programação natalina no estado", disse.
A Queimação de Palhinha do Centro de Cultura Popular deste ano teve como madrinha a secretária, Olga Simão, e como padrinho o diretor do Teatro Arthur Azevedo (TAA), Roberto Brandão. A tradição da queima consiste em colocar a murta, planta que recobre o Presépio no fogareiro, ao som de cânticos religiosos populares. Também é comum servir chocolate com bolo aos convidados.
No Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, a ladainha foi puxada pelo diretor do órgão, Sebastião Cardoso e acompanhada por rezadeiras e músicos populares, com participação do Reis Pastoril do Oriente (São José de Ribamar) e do Pastor Estrela de Belém (de Dona Elzita), do Bairro do Sacavém. A programação foi aberta com uma procissão que percorreu as Ruas da Palma, Direita, Beco da Pacotilha e Afonso Pena.
Nos Paços da Quaresma os fiéis fizeram apresentação da ladainha e depois houve a queima das palhinhas, seguido da apresentação dos grupos. No Museu Histórico também teve ladainha acompanhada pelo grupo de Câmara da Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa (EMEM) e apresentação do grupo Pastor do SESC (terceira idade).
"Esta tradição da Queimação de Palhinha tem a proposta de valorizar e resgatar um antigo costume das famílias maranhenses que, se não mais fazem em suas casas, podem participar da programação da Secretaria da Cultura", afirmou o diretor do Centro Cultural Popular Domingos Vieira Filho, Sebastião Cardoso.
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