ESTREITO - O prefeito de Estreito, Léo Cunha (PL), apresentou à Câmara Municipal um Projeto de Lei propondo a atualização dos subsídios destinados ao chefe do Executivo, à vice-prefeita e aos secretários municipais. Ao contrário do que foi afirmado em texto anterior do Imirante, a medida considerou a inflação acumulada de 49,66% nos últimos oito anos, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O projeto de recomposição salarial não foi motivado por ordenamento do prefeito, mas por ajustes de acordo com a economia do país.
Com a proposta, o salário do prefeito passaria de R$ 20.000,00 para R$ 29.932,86, enquanto o da vice-prefeita aumentaria de R$ 10.000,00 para R$ 14.532,86. Já os secretários municipais teriam seus vencimentos ajustados de R$ 6.500,00 para R$ 9.530,86. O município ressaltou que a iniciativa busca recompor o poder de compra reduzido ao longo dos anos, além de manter os valores dentro dos limites legais de gastos com pessoal.
JUSTIFICATIVA
A última atualização salarial em Estreito aconteceu há cerca de 10 anos. O congelamento salarial impactou diretamente a capacidade de adequação às demandas e responsabilidades dos cargos. "Desde então, o poder de compra foi reduzido quase pela metade, exigindo a recomposição para garantir a dignidade dos servidores envolvidos", afirmou o prefeito.
O gestor destacou que a correção salarial foi elaborada de forma responsável, respeitando os limites previstos na legislação e assegurando que áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura, não sejam prejudicadas.
ESCLARECIMENTO
Inicialmente, houve equívoco na comparação dos valores dos subsídios do prefeito, sendo divulgados números líquidos em contraposição aos valores brutos. A gestão municipal esclareceu que os valores corretos para comparação são R$ 20.000,00 (bruto) e R$ 29.932,86 (bruto), representando um reajuste de 46,6%.
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