ESTREITO - O prefeito de Estreito, Léo Cunha, e o dançarino Richarles Silva, da banda da cantora Manu Batidão, manifestaram-se oficialmente nesta quarta-feira (26) depois de o Ministério Público iniciar uma investigação criminal em resposta a um polêmico show da artista na cidade.
A ação visa a apurar possíveis crimes relacionados à contratação do evento - que teve cenas de sexo em evento aberto ao público e com a presença de menores de idade -, e tem como um dos alvos a conduta do prefeito. Além da apresentação, está em apuração o suposto consumo de cachaça com maconha na casa do gestor, após o evento.
Em nota, Léo Cunha confirmou que o consumo da suposta bebida com droga ocorreu em sua residência, mas alegou que não tinha como acompanhar tudo porque sua casa “é sempre de portão aberto”. O gestor também afirmou acreditar que não havia maconha na bebida e que tudo não passou de “galhofa”.
“A minha residência é sempre de portão aberto! Não temos como estar acompanhando todos os momentos. Recebi depois do show a cantora Manu [Batidão] e toda sua equipe para jantar. Bebidas com raízes de plantas ou frutas se tornam licor. Acredito que seja uma brincadeira o vídeo que anda circulando nas redes, não passando de galhofa decorrente da emoção de um membro da equipe depois de uma grande festa que executaram em Estreito, com a presença de mais de 15 mil pessoas na praia”.
Versão parecida - Em vídeo divulgado nas redes, o dançarino apresentou versão parecida com a do prefeito.
Segundo o dançarino, não havia da erva na bebida, mas, sim, plantas medicinais. E tudo não passou de uma brincadeira. “Espero ter sido claro”, postou ele.
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