Energia elétrica

Periferia é campeã de 'gambiarras'

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 13h25

CODÓ - Não é necessário andar muito pela periferia de Codó para constatar o aumento das gambiarras para ter acesso à energia elétrica dentro de casa. Para fazer isso, os moradores improvisam um sistema de energia elétrica com pedaço de madeira e de fios. Eles esquecem que o consumo clandestino pode trazer inúmeros prejuízos.

A justificativa para quem recorre à gambiarra ou ao “gato” é que a Companhia Energética do Maranhão (Cemar) não faz a ligação normal, apesar das solicitações. A empresa, entretanto, alega que não é bem assim. A cada nova casa construída clandestinamente em terrenos invadidos ou na zona rural da cidade, surge uma nova gambiarra até que a empresa descubra e solucione o problema.

A aposentada Cecília Rosa de Araújo disse que não concorda com a clandestinidade, pois traz muitos prejuízos para a casa onde mora. “Há oscilação de energia e em seguida o corte. Se a gente não tiver a lamparina, fica no escuro muito tempo”, reclamou a aposentada.

A Cemar informou que somente este ano já extinguiu 900 ligações clandestinas. A estimativa é de que pelo menos 35% da cidade ainda têm ligações desse tipo que precisam ser trocadas. A empresa quer pôr fim às ligações clandestinas, mas há moradores que reprovam a meta. O lavrador Gleison Damasceno reconhece a irregularidade, mas disse que opta pela “gambiarra” mesmo com todos os riscos.

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