CAXIAS - Diversas frentes de ajudas foram montadas em Caxias por representantes da sociedade civil, do Executivo e de veículos de comunicação local. Doações para os desabrigados chegam de diversas partes do município, mas ainda é pouca para atender as 401 pessoas que foram expulsas de suas casas pelas chuvas torrenciais na cabeceira do rio Itapecuru e dos riachos São José e do Ponte.
Uma das maiores necessidades, além de alimentação, roupas e calçados, são colchões. Muitos estão dormindo em redes emprestadas. Leudineide da Silva, moradora do bairro Baixinha, e uma das primeiras a serem atingidas pela água que transbordou do riacho São José está se preparando para retornar à sua casa.
Leudineide da Silva levará para a sua casa apenas uma cama quebrada e uma televisão. O resto ela perdeu com a invasão da água, incluindo suas roupas, da filha de 2 anos e do marido.
“Quem puder me ajudar eu vou ficar muito feliz. Qualquer ajuda para mim e para minha filha vai ser bem vinda porque a gente não tem nada. Não tenho nada para botar dentro da minha casa, a não ser a TV e a cama quebrada”, pediu a moradora da Baixinha.
Coleta
Na sede da Secretaria de Assistência Social de Caxias foi montada uma frente de coleta de doações. No local é feita a separação de roupas, calçados e alimentos. O material arrecadado é entregue às famílias no mesmo dia e são elas que separam as peças de roupas que vão poder usar.
No Baixinha, o bairro mais atingido pela cheia do Itapecuru, foram montadas duas frentes de coleta, sendo uma na Igreja Santa Catarina de Laboré e outra na Escola Municipal Santa Catarina de Laboré. Mais de 50 famílias foram desabrigadas nesse bairro.
O presidente da Associação de Moradores do bairro Baixinha, Raimundo Prado, ressaltou que a ajuda que chega ainda é pouca e que a população pode continuar encaminhando suas contribuições para esses locais.
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