Febre aftosa

Quem não vacinou o gado será mapeado

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 13h23

SÃO LUÍS - Os criadores de gado de Caxias que deixaram de vacinar seus animais contra a febre aftosa serão mapeados a partir desta semana pelos técnicos da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged). O intuito é pressionar os faltosos para cumprirem a determinação da Vigilância Sanitária que determina que todos os animais sejam vacinados para evitar surtos e risco de contaminação.

No município, a meta vacinal atingiu 96% do rebanho, o que corresponde a 34 mil cabeças de gado. Mesmo assim, o médico veterinário da Aged, Luciano Lucena, destacou que é importante levar a imunização a todos os outros animais.

“O Maranhão está há cinco anos sem foco da febre aftosa, mas é importante não descuidar, principalmente para os criadores que vendem gado e precisam da Guia de Transporte Animal (GTA) para circular entre os municípios e entre outros estados”, avaliou o veterinário.

CONTAGEM

Duas medidas serão tomadas pela agência de Caxias para obrigar os criadores a vacinar os animais. Uma delas será a realização de um mapeamento dos animais que ainda não foram vacinados. Para isso, os técnicos da Aged irão percorrer os criadouros já cadastrados. Quem não cumprir a determinação da agência pagará uma multa de R$ 5,00 por cada animal não vacinado.

Outra ação tomada pela Agência de Defesa Agropecuária será a fiscalização nas barreiras montadas nas MAs e na BR-316. Com a vigilância, todos os veículos que transportam animais serão obrigados a apresentar a GTA que comprova a vacinação.

Quem não apresentar a documentação pode sofrer duras sanções e penalidades, como informa o veterinário. O prazo para concluir a vacinação dos faltosos, cuja medicação deve ser adquirida pelos criadores nas farmácias veterinárias, é até 30 deste mês.

Apesar de ainda ser considerada uma zoonose, a febre aftosa não causa prejuízos à saúde humana. De acordo com Luciano Lucena, a doença se manifesta em animais de casco partido (bovinos, bubalinos, caprinos e suínos), com prejuízos econômicos e sociais porque reduz a produção, causa a morte de animais jovens, bloqueia investimentos e diminui a comercialização de produtos e subprodutos, principalmente de origem animal, reduzindo emprego e renda.

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