Quatro casos suspeitos de leptospirose

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h26

SÃO LUÍS - A Vigilância Epidemiológica de Caxias notificou, em 2005, quatro casos suspeitos de leptospirose e três foram confirmados.

O número é relativamente baixo, mas pode está abaixo da realidade, já que os sintomas da leptospirose são facilmente confundidos com os de doenças como gripe, dengue, febre amarela, malária, hantavirose e hepatites.

A maioria das pessoas infectadas pela Leptospira interrogans desenvolve sintomas discretos ou não apresenta manifestações da doença. Estas ocorrem, geralmente, entre dois e 30 dias após a infecção, que é ocasionada pelo contato direto com a urina dos ratos.

As manifestações iniciais dos sintomas são febre alta de início súbito, sensação de mal estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios. Dor abdominal , náuseas, vômitos e diarréia são freqüentes, podendo levar à desidratação.

“Como são fáceis de serem confundidos com sintomas de outras doenças, é necessário que a população - principalmente aquelas onde as residências estão infestadas pelos ratos -, ao observar qualquer um desses sinais, procure um posto de saúde e não se automedique, pois um diagnóstico mais preciso pode curar a doença de forma muito mais rápida”, alerta o diretor do Centro de Controle de Zoonoses de Caxias, Salomão Xavier Sobrinho (CCZ).

Contaminação

Ainda de acordo com informações de Salomão Sobrinho, a contaminação no homem se dá por meio da pele, principalmente quando existe alguma lesão.

A longa permanência da pessoa na água, favorece a penetração da bactéria pela pele limpa, sem ferimentos. Os locais onde o contagio acontece, normalmente são em margem de córregos, galerias de esgoto e terrenos baldios.

“A leptospirose, que é transmitida tanto pelo rato de esgoto quanto pelo rato de telhado, é uma doença mais comum dos grandes centros, onde há enchentes e a coleta de lixo é irregula. Mas isso não quer dizer que ela não possa acontecer no nosso município.

A prevenção ainda é o mecanismo mais importante de combate à doença, principalmente os cuidados com a higiene. O rato sempre urina quando se alimenta, daí a necessidade de se evitar restos de alimentos dentro e fora de casa”, conclui o diretor do CCZ.

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