CAXIAS - As péssimas condições das rodovias estaduais que cortam a Região dos Cocais têm contribuído para a queda da produtividade agrícola, elevando os custos para o escoamento da produção.
As principais MAs, que ligam os municípios da região, encontram-se abandonadas.
A MA-127, por exemplo, que liga os municípios de Caxias e São João do Sóter, encontra-se em estado crítico. Por causa da falta de manutenção, as condições de trafegabilidade da rodovia são inaceitáveis. Não existe sinalização, há buracos por toda a parte e o mato toma conta da estrada, enquanto as velhas pontes de madeira existentes no trecho estão podres, ameaçando cair por não suportarem mais o peso dos veículos que por ali trafegam.
Os motoristas que são obrigados a fazer o percurso diariamente, seja escoando a produção agrícola ou transportando passageiros, fazem ziguezague para driblar os obstáculos existentes no caminho.
Problemas
“As condições são as piores possíveis. É um absurdo o que acontece nesta estrada. Será que o governo só vai se dar conta do problema no dia em que acontecer uma tragédia?”, revolta-se o produtor rural José Aparício, que diariamente precisa transportar produtos para serem comercializados no mercado de Caxias.
O que mais chama atenção para o problema é o fato de que o Governo do Estado teria recebido recursos para fazer a manutenção da rodovia, o que não ocorreu até o momento. De acordo com o deputado federal Paulo Marinho (PL), em outubro de 2004, o parlamentar conseguiu a liberação de uma verba orçada em R$ 600 mil, que deveria ter sido aplicada na manutenção da MA-127, mas isso nunca aconteceu.
“Esse dinheiro, nós conseguimos liberá-lo por meio do Ministério da Integração Nacional, como recurso de emergência. Não há justificativas para o estado de precariedade em que se encontram as estradas do Maranhão. O Governo do Estado deve explicação acerca desse problema, até porque, nós, integrantes da bancada maranhense na Câmara dos Deputados, estamos fazendo a nossa parte que é viabilizar recursos para o Maranhão. Cabe ao governo aplicá-los”, ressaltou Paulo Marinho.
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