CAXIAS – O município de Caxias abre hoje as portas de um importante capítulo da história do Maranhão e do Brasil, para o conhecimento do público que irá visitar, a partir de agora, as instalações e o acervo do Memorial da Balaiada.
A inauguração será às 19h. O museu preencherá uma lacuna cultural da comunidade caxiense, que passa a valorizar sua memória, através da preservação de documentos e peças arqueológicas que resgatam a maior revolução social já havida no Maranhão.
O Banco da Amazônia é parceiro da Associação dos Amigos do Memorial da Balaiada na realização desse objetivo. A Associação é uma entidade sem fins lucrativos criada para administrar o Memorial, construído por iniciativa da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e da Prefeitura de Caxias, com recursos do Banco da Amazônia, através da Lei Rouanet.
O patrocínio ao Memorial da Balaiada, no valor de R$ 100 mil, atende ao objetivo da política sócio-cultural do Banco da Amazônia, que trabalha, entre outros pontos, pelo resgate, preservação e divulgação dos valores culturais da região onde atua, em parceria com órgãos governamentais e não-governamentais, em diversas iniciativas de responsabilidade social em favor da comunidade.
Funcionamento
Construído de forma integrada às ruínas arquitetônicas do antigo Quartel da Balaiada, no Morro do Alecrim, o Memorial da Balaiada vai funcionar como um museu-escola, com foco na educação e no desenvolvimento social da comunidade caxiense. O acervo arqueológico e histórico disponível será mantido em exposição permanente, com informações sobre as práticas cotidianas e a dinâmica sócio-cultural característica do processo histórico que existiu na região.
Além disso, um setor de documentação deverá efetuar o levantamento de documentos primários e funcionar como uma fonte de consulta da memória de Caxias. Com isso, o Memorial deverá proporcionar a melhoria da qualidade do ensino público, ao levar informação, cultura e educação às crianças e jovens.
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