Meio Ambiente

Marina Silva volta a defender desmatamento zero no Cerrado

Bioma perde vegetação nativa cinco vezes mais depressa que Amazônia.

Agência Brasil

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente.
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente. (Rafa Neddermeyer / Agência Brasil)

BRASÍLIA - Ao participar, nesta quinta-feira (14), da abertura oficial do 10º Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, a ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva, voltou a defender a busca por desmatamento zero do bioma. 

Apelidado de “berço das águas”, por abrigar as nascentes de três bacias hidrográficas do continente, o Cerrado sofreu com desmatamento acelerado nas últimas décadas, principalmente com a expansão agropecuária na região.  

Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) aponta que o bioma perde a vegetação nativa cinco vezes mais rápido que a Amazônia.  

A legislação atual determina que as propriedades privadas preservem 20% do território com a cobertura original. 

“A natureza não faz diferença entre legal e ilegal. Quem faz essa diferença somos nós e os interesses”, disse a ministra.  

Nesta semana, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) lançou a consulta pública do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Bioma Cerrado (PP Cerrado). Os interessados podem participar até 12 de outubro.

O plano prevê programas para impulsionar a bioeconomia, ampliar a fiscalização e a destinação de terras públicas para proteção e uso sustentável de recursos naturais.  

Participaram do evento os ministros Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas. 

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