Treino

Militares brasileiros e norte-americanos treinarão juntos em novembro

Decreto autorizou vinda de 240 soldados norte-americanos.

Alex Rodrigues / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
Esta será a segunda experiência realizada por meio do chamado Core.
Esta será a segunda experiência realizada por meio do chamado Core. (Foto: Divulgação)

BRASIL - Militares do Brasil e dos Estados Unidos participarão de um treinamento conjunto em território brasileiro, de 28 de novembro a 18 de dezembro. Segundo o Exército, o “exercício de adestramento” visa a capacitar tropas da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), sediada em Caçapava, no interior de São Paulo.

Esta será a segunda experiência realizada por meio do chamado Core (do inglês Combined Operations and Rotation Exercises, ou Operações Combinadas e Exercícios de Rotação, em tradução livre), iniciativa firmada em outubro de 2020, no âmbito da XXXVI Conferência Bilateral de Estado-Maior Brasil-EUA, para “incrementar a interoperabilidade entre os dois exércitos”.

Em nota divulgada nesta manhã, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que a organização e execução do exercício de adestramento das tropas é de inteira responsabilidade do Comando do Exército. E que o Core se insere no contexto do acordo de cooperação bilateral em matéria de Defesa que Brasil e Estados Unidos assinaram em abril de 2010, e que, no país, foi promulgado em dezembro de 2015.

Previsto para ser realizado anualmente até, pelo menos, 2028, o treinamento conjunto ocorreu pela primeira vez entre janeiro e março deste ano, em Fort Polk, no estado da Louisiana. Já a segunda edição ocorrerá em um ponto entre as cidades de Resende (RJ) e de Lorena (SP), no Vale do Paraíba, conforme decreto presidencial publicado hoje (14), no Diário Oficial da União.

Assinado pelo presidente da República Jair Bolsonaro, o Decreto nº 10.834, autoriza o ingresso e a permanência temporária em território brasileiro de 240 militares norte-americanos que participarão do exercício militar.

Ainda segundo o decreto, o destacamento norte-americano poderá entrar no Brasil trazendo armamentos, munições, acessórios, dispositivos ópticos, sensores e equipamentos de comunicação a serem usados na atividade conjunta.

De acordo com um texto do Exército, de setembro deste ano, os soldados norte-americanos que participarão da atividade integram uma subunidade da 101ª Divisão de Assalto Aéreo (101st Airborne Division) – unidade especializada apta a participar de operações envolvendo a infiltração de paraquedistas em zonas críticas.

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