BRASÍLIA - Aviação civilEm janeiro de 2017, a demanda internacional das empresas brasileiras de aviação civil apresentou aumento de 4,8%, enquanto a oferta cresceu 1,9%.
No mês, foram transportados 784 mil passageiros pagos em voos internacionais no País. Os três indicadores alcançaram nível recorde para o mês na série histórica iniciada em janeiro de 2000.
A empresa Latam tem liderado o mercado internacional entre as empresas brasileiras nos últimos anos, com participações que variaram entre 70% e 90% da demanda de passageiros (em RPK).
A GOL manteve-se com participações em torno de 15%, enquanto a Azul, que iniciou suas operações internacionais em dezembro de 2014, tem se mantido com representatividade de aproximadamente 10%.
No mesmo mês, a taxa de aproveitamento das aeronaves das empresas brasileiras no mercado internacional foi de 87,3, o que representa aumento de 2,85% em relação a janeiro de 2016 e o mais alto nível já alcançado em um mês desde o início da série histórica em janeiro de 2000. O indicador está em alta há 4 meses.
Desde 2011, o volume de carga e correio embarcado por empresas brasileiras no mercado internacional se manteve praticamente estável, com oscilações mais significativas no início de 2012 e em meados de 2013, variando em torno de 15.000 toneladas ao mês.
Em janeiro de 2017, foram carregadas 16,1 mil toneladas, o que representou um aumento de 1,6%. Esse indicador também está em alta há 4 meses.
Os dados estão disponíveis no relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, divulgado, nesta segunda-feira (6), pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e elaborado com base nas operações regulares e não regulares das empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público de passageiros.
Demanda doméstica
A demanda doméstica (em passageiros-quilômetros pagos transportados, RPK) registrou recuo de 1,8% em janeiro de 2017, comparada com o mesmo mês de 2016, sendo o 18º mês consecutivo de queda no indicador.
No primeiro mês deste ano, foram transportados 8,5 milhões de passageiros pagos em voos domésticos, representando uma redução de 4,1% em igual período do ano anterior.
A oferta (em assentos-quilômetros ofertados, ASK) registrou redução de 3,2% na mesma comparação, estando há 17 meses consecutivos em queda.
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