Governo brasileiro apresenta ações ambientais em NY

BRASÍLIA - O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, reforçou a liderança brasileira na agenda sobre mudança do clima, conservação e sustentabilidade, nessa terça-feira (20), em Nova York, em programação paralela à abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Sarney Filho falou sobre a relevância desse tema para o país em reuniões bilaterais com representantes da Noruega, da União Europeia e do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês).

O comissário da União Europeia para o Clima e a Energia, Miguel Angel Cañete, destacou a participação brasileira na agenda climática e afirmou que o bloco tem interesse em alinhar propostas com o Brasil, para obter novos resultados na próxima Conferência das Partes, a COP 22, que ocorrerá em Marrakesh, em novembro.

De acordo com o ministro Sarney Filho, o governo brasileiro está, atualmente, em processo de discussão e coordenação das estratégias de melhorias das metas brasileiras assumidas no contexto do Acordo de Paris. Ambos também discutiram questões ligadas ao financiamento de ações de corte de emissões de gases de efeito estufa.

Parceiras

O pioneirismo brasileiro no combate ao desmatamento foi reiterado pela Noruega. O ministro de Clima e Ambiente da Noruega, Vidar Helgesen, assegurou os interesses do país em dar continuidade à parceria com o Brasil no combate ao desmatamento.

Sarney Filho ressaltou que impulsionará o Fundo Amazônia e ampliará a Cooperação Sul-Sul nesse tema com os países da Bacia do Congo, a exemplo do que já faz com os integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Com a presidente do GEF, Naoko Ishii, o ministro Sarney Filho afirmou que o Brasil prosseguirá com as políticas ambientais já em curso ao mesmo tempo em que estabelecerá novas ações e parcerias com o setor privado e a sociedade civil, inclusive para a execução do Acordo de Paris.

Naoko atendeu ao convite de Sarney Filho para que uma equipe do GEF viaje ao Brasil e enfatizou que o Fundo deve funcionar como catalisador de recursos privados.

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