Bacabal

Geovanim confessa crime em Bacabal

Diante da presença de uma equipe da TV Mearim e, para não ver seu cliente filmado, o advogado determinou que o acusado usasse o capacete.

Louremar Fernandes/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h04

BACABAL - Geovane de Sousa Palhano, conhecido por “Geovanim”, se apresentou ontem (26) na Delegacia de homicídio de Bacabal e confessou ter matado Antonio Pereira de Sousa na noite de segunda-feira (23) em frente ao Estádio Correão em Bacabal.

Antonio Pereira, conhecido por “Toinho”, foi morto com um único disparo de revólver na boca, num local que fica a cem metros da Delegacia Regional de Policia Civil. Após o crime, policiais militares e civis apuraram que o autor do crime teria sido “Geovanim”. Várias diligências foram realizadas durante toda a noite, mas não conseguiram prender o acusado.

Ontem, no fim da tarde, ele se apresentou acompanhado por seu advogado Bento Vieira. No depoimento prestado ao delegado Jader Alves, assumiu a autoria do crime e disse que o disparo “foi um acidente”. Segundo ele, estava tomando uma “abacatada” em um box do terminal rodoviário quando foi agredido pela vítima. Ele afirmou que andava armado em razão de estar recebendo ameaças e nesse momento sacou de sua arma, um revólver, para se defender. Disso, segundo o depoimento de “Geovanim”, resultou uma luta corporal que terminou com um disparo na boca de “Toinho”.

“Geovanim” protagonizou ontem um fato inusitado. Não se tem notícia na crônica policial de uma pessoa que tenha prestado depoimento a um delegado usando um capacete de motociclista. Nem sequer no momento de assinar o depoimento ele retirou o acessório de proteção da cabeça. A conduta foi uma “estratégia” do delegado Bento Vieira. Diante da presença de uma equipe da TV Mearim e, para não ver seu cliente filmado, o advogado determinou que o acusado usasse o capacete.

Segundo o delegado Jader Alves, há o depoimento de duas testemunhas que afirmam uma realidade diferente daquela contada por “Geovanim”. Cláudia Pereira, irmã da vítima, afirmou ainda na noite do ocorrido, que o crime foi uma execução. Outro indivíduo presente à cena, conhecido por “Zoin”, depôs ao delegado e também afirmou que “Geovanim” atirou propositadamente em Toinho”. O delegado Jader Alves disse à reportagem que nas próximas horas irá pedir a prisão preventiva do acusado.

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