O horizonte mora em um dia cinza: o primeiro livro de K-Drama cristão do Brasil
Na obra, lançada pela autora, apresenta dois jovens: a brasileira Ayla Vasconcellos e o coreano Joon Hyuk. A princípio, o que os une é a paixão pela culinária da Coreia do Sul.
Tatielle Katluryn, escritora maranhense, é um exemplo inspirador de como as adversidades podem ser transformadas em oportunidades. Após enfrentar desafios como a perda de seu pai papoe as cobranças do meio acadêmico, Tatielle decidiu canalizar suas experiências pessoais em algo positivo. Foi assim que surgiu 'O horizonte mora em um dia cinza', o primeiro livro k-drama cristão publicado no Brasil.
Sua história não apenas emociona, mas também nos lembra da importância de encontrar um propósito de vida e seguir adiante, mesmo diante das dificuldades.
Na obra, lançada pela autora, apresenta dois jovens: a brasileira Ayla Vasconcellos e o coreano Joon Hyuk. A princípio, o que os une é a paixão pela culinária da Coreia do Sul.
Depois do falecimento do pai, Ayla está em um processo de permitir que as feridas se tornem cicatrizes. Em um dia nublado, enquanto caminhava apressadamente para evitar um resfriado antes de uma apresentação importante, Ayla se choca com um rapaz que lhe oferece um guarda-chuva. Um tempo depois, outro esbarrão com essa mesma pessoa; desta vez, a garota acaba com os óculos quebrados.
Durante uma tentativa de se explicar, o rapaz comenta que se chama Joon Hyuk. E Ayla se recorda do que não havia percebido antes por conta da miopia: ele é a mesma pessoa que havia sido gentil com ela na mesma aula que frequentavam. Enquanto estudava coreano em um curso que fora presente de sua avó (que havia lhe apresentado os doramas), Ayla já havia percebido que a Coreia do Sul não era apenas um cenário de fantasia como nos k-dramas, mas sim um país com pessoas reais e imperfeitas. Contudo, estaria ela pronta para viver seu próprio k-drama?
Relembrar aquele primeiro dia de aula deixou Ayla Vasconcellos menos receosa a respeito de Joon Hyuk. Nesse percurso entre a sala de aula e a saída do prédio, após ter congelado na apresentação teórica que antecedia uma prova prática, ela milagrosamente o deixou passar o cartão magnético na catraca, dando passagem para ambos. Já do lado de fora do Haru Building, a menina respirou fundo ao sentir o ar da primavera.
Por meio de uma escrita comovente, Tatielle mostra que algo mais profundo é capaz de surgir para as pessoas que dividem culturas, dores e esperanças. Pela intersecção das vidas de Ayla e Joon, a autora compartilha com os leitores a importância de acolher o próximo e quanto o simples fato de estar presente pode ter um significado enorme em situações difíceis.
Além do luto, a autora aborda de forma delicada questões sobre ansiedade e bullying. Essas dificuldades formam um arco para redenção e compreensão divina das dores humanas.
Tatielle transmite a mensagem de que há sempre um canal aberto com Deus e destaca a importância de buscar apoio profissional para cuidar da saúde mental. Para além de um romance inocente, 'O horizonte mora em um dia cinza' explora temas atemporais como cura, fé e amor dentro de um contexto cristão. É uma boa dica para ler neste fim de semana.
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