Desabafo

Ludmilla anuncia recurso após decisão judicial que absolveu apresentador acusado de injúria racial

A artista, que havia obtido vitórias em instâncias anteriores, viu o processo tomar outro rumo após a decisão da ministra Daniela Teixeira.

Na Mira

A decisão ainda cabe recurso, e a cantora já demonstrou estar disposta a continuar o enfrentamento jurídico.
A decisão ainda cabe recurso, e a cantora já demonstrou estar disposta a continuar o enfrentamento jurídico. (Foto: reprodução)

BRASIL - Ludmilla usou as redes sociais para lamentar e se posicionar sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que absolveu o apresentador Marcão do Povo das acusações de injúria racial contra ela. O caso remonta a 2017, quando o apresentador, enquanto comandava um programa na Record TV, referiu-se à cantora como uma "pobre macaca".

A artista, que havia obtido vitórias em instâncias anteriores, viu o processo tomar outro rumo após a decisão da ministra Daniela Teixeira, conforme noticiado pela Folha de São Paulo. Apesar da reviravolta, Ludmilla afirmou que não desistirá de lutar por justiça.

“Muito obrigada pelo apoio e carinho de todos. Meus advogados vão recorrer dessa decisão, e eu jamais desistirei dessa luta”, declarou a cantora em um story publicado em seu Instagram na manhã desta terça-feira (24).

O episódio gerou indignação entre fãs e ativistas, reacendendo debates sobre racismo estrutural e a necessidade de punições mais rigorosas para casos de injúria racial no Brasil. Ludmilla, que tem se destacado como uma das vozes mais influentes na luta contra o racismo e por igualdade no país, reforçou seu compromisso com a causa.

A decisão ainda cabe recurso, e a cantora já demonstrou estar disposta a continuar o enfrentamento jurídico para que o caso seja revisto. O apoio do público tem sido uma fonte de força para Ludmilla, que segue utilizando sua plataforma para amplificar discussões sobre questões raciais e sociais.

Enquanto isso, o caso reacende um debate urgente: a necessidade de avanços no sistema judiciário para garantir que crimes de injúria racial sejam tratados com a seriedade que merecem.

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