A polícia federal revelou em relatório que o ex-Presidente Jair Bolsonaro planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva no planejamento de uma tentativa de golpe de estado. Nas 884 páginas do inquérito, Bolsonaro foi citado mais de 530 vezes.
O documento revela que os atos organizados por um grupo liderado pelo então Presidente tinha o objetivo de abolir o estado democrático de direito, o que não aconteceu por circunstâncias alheias a vontade de Bolsonaro.
O planejamento do golpe, segundo a polícia federal, começou em 2019 com ataques às urnas eletrônicas, com o intuito de servir de argumento para o caso de derrota de Bolsonaro nas eleições.
O inquérito também aponta que o ex-Presidente teve conhecimento da confecção da carta golpista endereçada ao comando do exército, que incitava e pressionava as forças armadas a aderirem ao plano.
Os investigadores detalharam que o grupo buscava obter o suporte do braço armado do estado para que Bolsonaro assinasse o decreto golpista. A polícia cita que Bolsonaro orientou ajustes para enxugar o texto do documento.
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