Troca de Ideia

Exposição Caçador de Mim, de Éder Luna, no Museu Histórico e Artístico do MA

A exposição Caçador de Mim ficará em cartaz até 30 de junho, na Galeria Floriano Peixoto, no Museu Histórico de Artístico do Maranhão, localizado na Rua do Sol, 302 – Centro.

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 17/05/2024 às 09h23
O artista plástico, natural de Pedreiras,Éder Luna no Plugado, na Mirante FM
O artista plástico, natural de Pedreiras,Éder Luna no Plugado, na Mirante FM (Divulgação)

A arte como expressão da ancestralidade africana, afro-brasileira e da cultura popular maranhense pode ser apreciada na exposição Caçador de Mim, do artista visual Éder Luna, nessa quarta-feira, dia 15 de maio, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM), na rua do Sol - 302 - Centro Histórico de São Luís. 

Em entrevista ao jornalista PEDRO SOBRINHO, no quadro TROCA DE IDEIA, o artista plástico, natural de PEDREIRAS, município maranhense, falou da importância dessa exposição dentro da 22ª edição da SEMANA DOS MUSEUS.

A arte como expressão da ancestralidade africana, afro-brasileira e da cultura popular maranhense pode ser apreciada na exposição Caçador de Mim, do artista visual Éder Luna, nessa quarta-feira, dia 15 de maio, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão. Em entrevista ao jornalista PEDRO SOBRINHO, no quadro TROCA DE IDEIA, o artista plástico, natural de PEDREIRAS, município maranhense, falou da importância dessa exposição dentro da SEMANA DOS MUSEUS.

Pela segunda vez o artista apresenta seu trabalho ao público em uma exposição individual com obras que resgatam cenas da cultura popular e das brincadeiras tradicionais, como o bumba-meu-boi, o tambor de crioula, das procissões. Há telas que retratam os orixás, divindades da tradição de matriz africana, cultuados no Brasil e no mundo, e as memórias da infância vivida em Pedreiras, onde nasceu.

Nesta edição são 30 obras, fruto do processo criativo de Éder Luna há pelo menos cinco anos. Neste período, aprimorou sua técnica e também seu olhar para então registrar as vivências compartilhadas no cotidiano de uma criança do interior, que migrou para a cidade no início da vida adulta e se conectou a outras experiências como a da vida em comunidade a partir do candomblé.

- É um trabalho que tem muito de mim, mas que provoca também a identificação em quem entra em contato com as obras, que reconhece ali suas próprias vivências. Além disso, traz esse reflexo da espiritualidade do candomblé, da devoção e culto aos orixás. Para mim é uma alegria poder compartilhar isso com o público e poder perceber o que a arte desperta e provoca nas outras pessoas - disse o artista visual.

A exposição Caçador de Mim ficará em cartaz até 30 de junho, na Galeria Floriano Peixoto, no Museu Histórico de Artístico do Maranhão, localizado na Rua do Sol, 302 – Centro.

Sobre o artista

O artista visual autodidata Éder Luna é natural da cidade de Pedreiras (MA). É Ebomi, da Casa Fanti-Ashanti, feito pelas mãos de Pai Euclides Talyban e Mãe Kabeca de Xangô.

Graduado em História pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pós-graduado em História da África e do Maranhão pelo Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (Iesma), atuou como monitor no Museu Histórico e Artístico do Maranhão, no Museu de Artes Visuais e na Cafua das Mercês. Realizou pesquisas na área da cultura popular maranhense e religiosidade afro.

Também foi professor da Educação Básica e de Pintura no Polo Educacional do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) em Paço do Lumiar. 
Atualmente é educador/historiador no programa do Cursinho de Boas, projeto de extensão universitária da UEMA.

A primeira exposição individual Caçador de Mim foi realizada no Espaço de Arte Ilzé Cordeiro, do Centro Cultural do Ministério Público, entre os meses de dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. Participou ainda de duas exposições coletivas na Galeria Trapiche.

Suas obras de arte são realizadas em diferentes suportes: pedras seixo, papéis de diferentes gramaturas, telas e painéis de azulejos.

Em cada obra desse artista plural, vê-se refletidas as raízes das tradições de um povo e de sua cultura, revestida de orgulho, expressividade e de muito axé!

Nesta edição são 30 obras, fruto do processo criativo de Éder Luna há pelo menos cinco anos. Neste período, aprimorou sua técnica e também seu olhar para então registrar as vivências compartilhadas no cotidiano de uma criança do interior, que migrou para a cidade no início da vida adulta e se conectou a outras experiências como a da vida em comunidade a partir do candomblé.

- É um trabalho que tem muito de mim, mas que provoca também a identificação em quem entra em contato com as obras, que reconhece ali suas próprias vivências. Além disso, traz esse reflexo da espiritualidade do candomblé, da devoção e culto aos orixás. Para mim é uma alegria poder compartilhar isso com o público e poder perceber o que a arte desperta e provoca nas outras pessoas - disse o artista visual.

A exposição Caçador de Mim ficará em cartaz até 30 de junho, na Galeria Floriano Peixoto, no Museu Histórico de Artístico do Maranhão, localizado na Rua do Sol, 302 – Centro.

Sobre o artista

O artista visual autodidata Éder Luna é natural da cidade de Pedreiras (MA). É Ebomi, da Casa Fanti-Ashanti, feito pelas mãos de Pai Euclides Talyban e Mãe Kabeca de Xangô.

Graduado em História pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pós-graduado em História da África e do Maranhão pelo Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (Iesma), atuou como monitor no Museu Histórico e Artístico do Maranhão, no Museu de Artes Visuais e na Cafua das Mercês. Realizou pesquisas na área da cultura popular maranhense e religiosidade afro.

Também foi professor da Educação Básica e de Pintura no Polo Educacional do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) em Paço do Lumiar. 
Atualmente é educador/historiador no programa do Cursinho de Boas, projeto de extensão universitária da UEMA.

A primeira exposição individual Caçador de Mim foi realizada no Espaço de Arte Ilzé Cordeiro, do Centro Cultural do Ministério Público, entre os meses de dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. Participou ainda de duas exposições coletivas na Galeria Trapiche.

Suas obras de arte são realizadas em diferentes suportes: pedras seixo, papéis de diferentes gramaturas, telas e painéis de azulejos.

Em cada obra desse artista plural, vê-se refletidas as raízes das tradições de um povo e de sua cultura, revestida de orgulho, expressividade e de muito axé!

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.