Flávia Teixeira faz uma viagem sonora que vai de Otto à Chavela Vargas
A participação da atriz maranhense, residente em São Paulo, foi nesse domingo, no "Terra Alternativa", no Plugado, na Mirante FM. O quadro, que era quinzenal, passa a ser apresentado semanalmente, aos domingos.
A atriz maranhense, Flávia Teixeira, residente em São Paulo, foi a convidada do "TERRA ALTERNATIVA", nesse domingo (30/8), do Plugado na Mirante FM. O quadro passou de quinzenal para mensal, aos domingos, às 17h. A ideia é trazer gente formadora de opinião para colocar as músicas prediletas no roteiro do programa e contar uma estorinha sobre a importância da música em sua vida.
Dona de um gosto musical cheio de ecletismo e boas estorinhas pra contar, Flávia montou o 'setlist' dela com O Rappa, Pescador de Ilusões; Mutantes, El Justiceiro; Otto, Crua; Chavela Vargas, La Llorona; Ney Matogrosso, Acontece; Jonathan Silva, com Samba Utopia.
Em uma rápida conversa virtual, Flávia disse que está encerrando, na sexta-feira (4/9), um ciclo de encontros on-line chamado “a invenção do sertão” com a participação especial da cantora maranhense, Rosa Reis, no encontro sobre cantos e encantaria. Ela comentou, ainda, que na sequência irá abrir uma mostra virtual chamada “Mirada Bruta”. Também dirige um trabalho chamando de “ Atentado virtual “ ao Teatro vivo, com o grupo Períneas. Participa de mostras, encontros e discussões sobre o fazer Teatro em tempos de pandemia.
- Nós artistas não paramos e como diz a canção: “ o artista tem de ir onde o povo está ” por isso diante da grave situação, que nos encontramos, temos tentado ocupar o cyberespaço , sem perder o desejo/sonhos com o retorno às salas de ensaio, teatros,com o espectador, ruas e avenidas. A arte tem sido grande aliada desses dias e nós os trabalhadores da cultura estamos atentos, trabalhando muito, para permanecer existindo. Já que os ataques e o desmonte é gigantesco - ressalta.
Perfil
Flávia Teixeira é atriz e educadora formada pela Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e pelo Núcleo Experimental de Teatro do SESI paulista.
Ela trabalhou como educadora no programa “Fábrica de Cultura” do governo de São Paulo. E entre seus trabalhos recentes estão os espetáculos “Tríptico Sertanejo”, “CHULOS” da Dual Cena Contemporânea, “6 Gritos para o infinito” (direção de Gabriela Carrafa) e “Cabras – cabeças que voam, cabeças que rolam” da Cia de Teatro Balagan, espetáculo ganhador do prêmio Shell de melhor música de 2016.
O workshop teve como alvo, também, enriquecer o processo de criação do novo espetáculo do núcleo, com previsão para estreia no segundo semestre deste ano. O núcleo foi criado em 2017 por Leandro Lago, Mestre em Artes Cênicas pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e professor de Artes do campus.
Deux ex Machina (que pode ser literalmente traduzido como “Deus surgido da máquina”) possibilita aos estudantes conhecerem a língua artística teatral aliando teoria e prática. O grupo fez muito sucesso durante o 2º Encontro de Arte (2º ENARTE) do IFMA, promovido pela instituição, em dezembro, no Campus São Luís Monte Castelo, com a performance “Morte e Vida Severina”.
Inspirada na obra regionalista e modernista, publicada de João Cabral de Melo Neto, publicada em 1955, a performance relata a dura trajetória de um sertanejo em busca de uma vida melhor na capital pernambucana.
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