Tirando onda com muita música negra

Sup Festival conecta a diversidade da música negra com show do rapper mineiro Djonga em São Luís

Em bate-papo na Mirante FM, o rapper maranhense, Gugs, e Eduardo Bandeira, idealizador do festival, falaram da importância da primeira edição do evento, que vai ocorrer no dia 30 de agosto, e do line-up.

Pedro Sobrinho/Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56

São Luís será palco do "SUP Festival", no dia 30 de agosto deste ano. Em entrevista nesse domingo (28/7), no Plugado, na Mirante FM, o rapper Gugs e Eduardo Bandeira, da Underbeat Prod, empresa realizadora do evento, falaram do objetivo e das atrações do festival.

O Rapper mineiro, Djonga, anfitrião da primeira versão do Sup Festival. Foto; Google
O Rapper mineiro, Djonga, anfitrião da primeira versão do Sup Festival. Foto; Google

- Criamos o festival aproveitando o nome SuP, que é uma gíria maranhense "Só uma Panca", que significa tirar uma onda. A gente quer tirar uma onda com a presença trazendo o maior nome do rap brasileiro na atualidade, o mineiro Djonga, com atrações locais, e proporcionar uma vibe incrível. A ideia da parceria é criar um ambiente interativo, que proporcione novas conexões e experiências, com diversos elementos da cultura urbana e da diversidade da música negra (rap, trap, afro house, etc). - garantiu Eduardo.

“SuP Festival” terá como cenário a Casa das Dunas, na avenida Litorânea. Além de Djonga, outros artistas compõem o line-up, as atrações locais, entre os quais, Gugs, Enme Paixão e Gu7o, além dos dj’s Hagaheli, Brunoso e Gabi Leão. A banda Ell Griff, de Teresina, também marcará presença no palco.

O SUP Festival é um evento realizado pela produtora ludovicense Underbeat Prod. (São Luís), em parceria com a Dope Ent., de Teresina.

Segundo Gugs, para tornar a noite ainda mais completa, o Festival também contará com apresentações de break dance e Graffiti que acontecerão em paralelo aos shows, garantindo uma experiência diferente de tudo que o público de São Luís já viu.

- Vamos ter um leque de opções do que vem sendo construído do cenário da música preta no Maranhão. É o festival da diversidade - define Gugs.

Atrações

Djonga – É um rapper brasileiro, nascido em Belo Horizonte, com 3 discos lançados, entre eles, o álbum “O Menino Que Queria Ser Deus” (2018) que levou o prêmio de Melhor Álbum da Genius Brasil. Djonga também foi premiado pelo MTV MIAW 2019, na categoria de Beat Br.

Gugs – Maranhense, Gugs é autor de canções como “Cercado e Protegido”, “Depois das 3” e “Entre a Luz e a Sombra Me Debato” que já somam mais de 25 mil visualizações no Youtube. O artista já se apresentou no Festival BR 135, abriu o show de grandes nomes do rap brasileiro como Racionais MC’s e Filipe Ret.

Gu7o – O trapper maranhense lançou sua carreira com o single “333” em 2018, canção que rapidamente ganhou notoriedade entre os fãs locais do ritmo. Em 2019, Gu7o lançou outro hit, em parceria com a cantora Cath B, a música “Sente Falta” que já possui mais de 15 mil visualizações. Gu7o também estava no line-up do show do artista carioca Filipe Ret.

Enme Paixão – A DJ e rapper maranhense é um dos nomes mais fortes do cenário LGBTQ+. Além de muita representatividade, Enme traz um estilo único. Autora do hit “Juçara”, feito em parceria com o DJ Brunoso e considerado hit de carnaval pela MTV Brasil, Enme já tem uma trajetória renomada na cidade. Seu EP “Pandú” foi lançado em um show na Praça Nauro Machado, em maio deste ano.

Para fechar o line, o grupo El Griff diretamente de Teresina e que já abriu shows para artistas como Froid, Cynthia Luz, Bk e Baco Exu do Blues, vem trazendo o melhor do trap do nosso estado vizinho para o festival.

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