Novo Mercedes chega por mais de R$ 1 milhão
EQS 53 é um elétrico semiautônomo que faz quase 600 km com uma carga nas baterias e tem uma curiosidade: fabricante proíbe dono de abrir seu capô
A Mercedes-Benz confirmou a importação de seu segundo modelo elétrico no país. Em julho, começam a chegar as primeiras unidades do Mercedes-AMG EQS 53 4Matic+, em versão única.
Equipado com dois motores elétricos que geram 658 cv de potência, o EQS 53 tem bateria de 107,8 kWh, que permite processos de carga AC/DC com autonomia de até 580 km (método WLTP). O desempenho é de superesportivo: acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos.
O pacote de tecnologia inclui o eixo traseiro direcional, que é capaz de girar até 9° as rodas traseiras. E ainda conta com os radares, câmeras e sensores para condução semiautônoma (SAE nível 2), novos faróis LEDs, navegação com realidade aumentada e sistema de conectividade MBUX, entre outros.
Um dos destaques do seu interior é a grande tela central chamada Mercedes-Benz Hyperscreen, em três displays com tecnologia de alta definição.
Com todos esses predicados, o sedã elétrico esportivo será para poucos: o preço sugerido é R$ 1.350.900.
Proibido abrir seu capô
Mas há um detalhe que a montadora não conta em seu comunicado à imprensa nem você vai encontrar facilmente por aí. Não é possível abrir seu capô. “Somente o pessoal especializado de uma oficina autorizada deve abrir o capô. É proibida a abertura pelo cliente”, informa a marca pela tela de seu multimídia.
Por isso, não há aquela alavanca ou botão para ter acesso ao compartimento do motor.
Para abastecer o reservatório do limpador do para-brisa, geralmente sob o capô, a Mercedes colocou uma espécie de gaveta, que fica acima do para-lama esquerdo, por onde o dono pode adicionar o líquido.
A polêmica está instaurada: você aceitaria gastar mais de R$ 1 milhão em um carro e ser impedido de abrir seu capô?
Volvos ganham mais potência e autonomia
Enquanto não torna todo seu portfólio 100% elétrico, meta prevista para acontecer até 2030, a Volvo Cars avança com mais tecnologias em seus modelos híbridos plug-in. A mais recente novidade foi apresentada nos SUVs XC60 e XC90, que ficaram mais potentes.
Para ambos, o novo motor elétrico gera 147 cv (65% a mais) e chega à potência combinada de 468 cv. Com ele, a marca promete redução de 50% na emissão de CO2.
A bateria teve sua capacidade aumentada em 62%. No XC60 a autonomia foi elevada para 78 km e no XC90, 71 km.
O XC60 tem quatro versões entre R$ 399.950 e R$ 466.950 e o XC90 está disponível em três configurações de R$ 509.950 a R$ 563.950.
Mais lojas Nissan vendem o Leaf
O Nissan Leaf foi o elétrico mais vendido no Brasil em 2021. Dando continuidade ao seu plano de eletrificação, a montadora expande as concessionárias preparadas para receber o modelo.
A nova fase fez o número de autorizadas homologadas para vender o Leaf passar de 7 para 44, incluindo lojas no Nordeste. Nessa região, O Leaf está disponível em Teresina, Fortaleza, Mossoró, Salvador, Vitória da Conquista, Maceió e Recife.
O projeto conta com três outros pilares: contribuir com a rede de infraestrutura de recarga, desmistificar dúvidas sobre a utilização e funcionamento dos carros elétricos e formar novas parcerias para permitir que o Brasil desenvolva conhecimento e tecnologia ligados à eletrificação.
Fábrica da BMW terá programa de visitas
A pequena cidade de Araquari, em Santa Catarina, fica próxima de Joinville e não é exatamente um destino turístico. Com menos de 40 mil habitantes, sedia importantes fábricas, entre elas, a da BMW.
Os interessados em conhecer como é feita a produção dos modelos BMW na fábrica catarinense poderão se inscrever em um programa de visitas, por meio da agência Serra Verde Express.
A planta briga processos de carroceria, soldagem, pintura, montagem e logística, como também laboratórios, prédios administrativos e auxiliares.
Ali são fabricados os modelos BMW Série 3, X1, X3 e X4 para o mercado brasileiro. Ao longo dos 7 anos de história, foram mais de 70 mil unidades manufaturadas na instalação catarinense do BMW Group.
Nova CNH começa ser emitida em 1º de junho
Desde 1º de junho, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tem novo formato. Para cumprir determinações legais, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) passa a permitir o uso do nome social e da filiação afetiva do condutor que desejar.
Outra mudança é a incorporação do código internacional utilizado nos passaportes, que permite ao motorista embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros. Como terá informações em português, inglês e francês, o documento facilitará o uso em outros países.
A CNH ganha nova cor: verde, amarelo e novos elementos gráficos para dificultar falsificação e fraudes. O documento terá um QR Code e poderá ser expedido nos formatos físico e/ou digital.
A nova versão da CNH ainda trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor pode conduzir, informações sobre o exercício de atividade remunerada do motorista e possíveis restrições médicas.
A substituição da CNH não é obrigatória. Ela será implementada de forma gradual para novas habilitações, na medida em que os condutores renovem ou emitam a segunda via do documento.
*Lucia Camargo Nunes é economista e jornalista especializada no setor automotivo.
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