Maranhão perde para o Espírito Santo e termina em quarto

Espírito Santo venceu o Maranhão por 5 x 4 e garantiu um lugar no pódium.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 14h34

SANTOS – A seleção do Espírito Santo assegurou um lugar no pódio do 10º Campeonato Brasileiro de Futebol de Areia, sábado, ao bater o Maranhão por 5 x 4 na arena da praia do Gonzaga.

Com o resultado, a equipe repete a terceira colocação que obteve no Brasileiro de 2004, em Vitória (ES).

Os dois times já haviam travado uma batalha na primeira fase – quando empataram em 1 x 1 e os capixabas só venceram nos pênaltis por 9 x 8.

Na disputa do terceiro lugar não foi diferente: depois de o Espírito Santo abrir vantagem no primeiro tempo, os maranhenses reagiram e venderam caro a derrota, graças principalmente à boa atuação de André, que marcou três vezes.

“Não é surpresa que essa partida de terceiro lugar seja tão dura e de nível tão alto. As quatro equipes que chegaram à semifinal tinham condições de levar o título”, comemorou o capixaba Buru.

“De qualquer forma, voltamos para Vitória decepcionados, por, pelo menos, na final queríamos ter chegado”, completou.

Depois da terceira campanha consecutiva em que chegou ao menos à semifinal, o Maranhão se consolida como principal revelação da modalidade nos últimos tempos. “É isso que nos consola.

Ficamos chateados com o resultado, mas pelo menos continuamos entre os melhores do Brasil”, disse o goleiro Wagner. “Faltou um pouco de sorte”, lamentou ele.

Campeão

O time de São Paulo precisou suar muito para confirmar a condição de favorito na decisão do 10º Campeonato Brasileiro de Futebol de Areia, ontem.

Diante de uma aguerrida equipe do Rio de Janeiro, os paulistas contaram com o apoio da torcida, que lotou a arena da praia do Gonzaga, para marcar 5 x 3. Foi o sexto título do estado na competição e o quarto consecutivo.

Na decisão do terceiro lugar, os dois gols de Duda contra o Maranhão lhe valeram a artilharia do torneio, ao lado do paulista Betinho, ambos com sete gols. Mão, do Rio de Janeiro, foi escolhido o melhor goleiro do Brasileiro e Benjamin, o jogador mais espetacular.

“Tudo o que treinamos foi pensando no título brasileiro e é isso que comemoramos. O fato de eu ganhar o troféu de melhor jogador só deixa nosso trabalho mais brilhante, porque ele é de todo o grupo, não meu”, afirmou o jogador, que marcou dois gols decisivos na final. Depois de estar com 3 x 0 contra no placar, o time carioca buscou forças e exerceu pressão.

Durante cinco minutos, o marcador apontou um nervoso 4 x 3 para São Paulo, momento em que a partida chegou a ficar tensa. “Essas discussões e provocações são normais”, afirmou Benjamin.

"Treinamos todos juntos e quando o jogo termina nossa amizade retorna normalmente. Num jogo duro desses, é impossível não ficar nervoso”, completou o camisa 9.

Os cariocas, se não conseguiram acabar com o jejum de títulos que vem desde 1998, ao menos mostraram a qualidade de um time que está em fase de renovação.

“A vitória de São Paulo foi merecida.

Ter jogadores como Jorginho e Benjamin faz a diferença, mas nossa equipe é jovem e tem potencial, isso ficou claro”, disse o capitão Júnior Negão, de 40 anos.

Já o técnico Alexandre Soares destacou o desempenho de Daniel, de 23 anos, que teve sua melhor atuação no torneio justamente na final, em que marcou os três gols do time.

“É um garoto que foi símbolo do quanto lutamos até o fim do jogo. Ele está se firmando para ser um atleta de Seleção Brasileira”, elogiou o treinador.

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