RIO - Já dura uma hora o depoimento do jogador Jorginho, da seleção brasileira de futebol de praia, na Polinter. Ele está sendo ouvido pelo delegado Luiz Alberto Andrade. Jorginho tem que explicar porque aparece numa gravação feita pela polícia usando um rádio do traficante Bem-Te-Vi.
Gravações feitas pela Polinter revelaram que Jorginho foi até a uma festa de aniversário de um gerente das bocas-de-fumo da comunidade e pediu para Bem-Te-Vi chamar pelo radiotransmissor um outro amigo, que ainda não foi identificado pela polícia. Na conversa, Jorginho chama o homem para a comemoração na favela.
Inicialmente, o depoimento estava marcado para segunda-feira, mas o advogado do jogador pediu para que fosse antecipado. Jorginho disse, em entrevista coletiva na terça-feira, que freqüenta a Rocinha há sete anos, participa de festas beneficentes e até hoje ajuda a comunidade com projetos sociais.
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