WADI AD-DAWASIR (ARÁBIA SAUDITA) – Marcelo Medeiros, piloto da Tagracing Team, cruzou a linha de chegada da oitava etapa do 44° Dakar na 2ª posição entre os Quadriciclos FIM. O titular da Yamaha Raptor 700, #183, completou os 395 quilômetros do trecho cronometrado do dia em 5h02min56seg, a 48 segundos do vencedor da prova e líder da competição, o francês Alexandre Giraud. Na somatória acumulada, o maranhense, tetracampeão do Sertões, segue na 9ª posição, com o total de 57h03min37seg.
Nesta segunda, 10, a 8ª especial da principal competição off-road do mundo partiu de Al Dawadimi para Wadi Ad-Dawasir. Foi um trecho cronometrado onde os competidores levantaram muita areia no percurso. A 1ª parte, 54% da prova, foi de areia e dunas até onde a vista alcança, e muita lomba grande no caminho. A sequência foi de piso mais duro (46%), mas nem por isso menos difícil, passando por desfiladeiros e vales. Uma rota complexa, onde a atenção à navegação foi primordial para completar o percurso.
Medeiros largou na frente, por ter vencido a etapa anterior, e dominou mais de 80% da prova, com Giroud na sua cola, variando a diferença entre os dois na casa de um minuto. No ponto de controle do km 358, o penúltimo do dia, o francês ultrapassou o maranhense, disparando nove segundos a frente. Marcelo não se deu por abatido e tentou administrar a diferença até a linha final, chegando a 48 segundos do vencedor.
“O quadri se comportou bem hoje, prova disso, é que fiquei a frente boa parte da prova, mas fui ultrapassado pelo francês quase no final. Mas tá tudo bem. O clima está melhor mas a navegação pegou bastante nesta etapa. O resultado foi bom, daqui até a final devo manter meu foco, buscando os melhores resultados para terminar bem, com uma boa classificação e pontuando no ranking da FIM que são meus principais objetivos aqui”, o piloto maranhense.
Nesta terça-feira, a 9ª especial do 44º Dakar será em forma de laço em torno de Wadi Ad-Dawasir e começará mais tarde do que o normal para manter os retardatários do dia anterior no jogo. A resistência dos competidores e de suas máquinas será um fator decisivo. A presença de montanhas, seguidas de trilhas que serpenteiam pelos canyons, exigirá uma abordagem diferente. Apesar de haver menos areia, esta etapa é considerada difícil, até pela navegação.
O rali ainda passará por Bisha, antes de retornar a Jeddah, onde estará a linha de chegada. O piloto da Tagracing Team e seu Yamaha Raptor 700 vão percorrer, durante estas duas primeiras semanas do ano, a um total de 8.404 quilômetros, dos quais 4.129 km são de especiais cronometradas e o restante divididos entre trechos iniciais e finais de deslocamento.
Dentro do Dakar, Marcelo Medeiros teve outras três participações, quando a competição aconteceu na América do Sul. Em sua estreia, em 2016, e no ano seguinte, o maranhense não finalizou a prova. Em 2018, ficou em quarto lugar entre os quadriciclos. Neste ano, cada trecho do Dakar 2022 conta pontos individualmente para o Mundial de Cross Country da Federação Internacional de Motociclismo (FIM).
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