Tóquio 2020

Paralimpíada: conheça mais sobre o tênis de mesa

Brasil teve melhor campanha na modalidade em 2016, no Rio de Janeiro.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
O Brasil conquistou cinco medalhas no tênis de mesa na história da Paralimpíada.
O Brasil conquistou cinco medalhas no tênis de mesa na história da Paralimpíada. ( Foto: Ale Cabral / CPB)

BRASIL - O Brasil chega à disputa do tênis de mesa na Paralimpíada de Tóquio buscando confirmar a evolução do país na modalidade. Após a ótima campanha em 2016 (Rio de Janeiro), com quatro medalhas (1 prata e 3 bronzes), o objetivo é melhorar esta marca no Japão, quem sabe com a conquista do primeiro ouro. Antes, o país tinha apenas uma prata em 2008 (Pequim)

Origem da modalidade

A entrada do tênis de mesa no programa dos Jogos Paralímpicos aconteceu na edição de 1960 (Roma). No começo, apenas atletas em cadeira de rodas participavam da disputa. Porém, jogadores em pé também foram aceitos a partir de 1976 (Toronto), ano no qual o Brasil estreou na modalidade.

Na Paralimpíada o tênis de mesa tem a participação de atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesatenistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes.

As partidas são disputadas em uma melhor de cinco sets, com cada um sendo disputado até um jogador atingir 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem.

Classificação

No tênis de mesa paralímpico, os atletas são divididos em 11 classes diferentes (dez para deficiência física e uma para intelectual). No caso das classes de deficiência física, quanto maior o número, menor o comprometimento físico-motor do atleta.

As classes de 1 a 5 contemplam os atletas cadeirantes, enquanto as de 6 a 10 são as dos atletas andantes.

Brasil em Paralimpíadas

O Brasil conquistou cinco medalhas no tênis de mesa na história da Paralimpíada. A primeira, de prata, veio nos Jogos de 2008, com a dupla Welder e Luiz Algacir Silva na classe 3. Na Rio 2016, foram quatro pódios. No individual, Israel Stroh levou a prata na classe 7 e Bruna Alexandre obteve o bronze na classe 10. Na disputa por equipes, mais dois bronzes: um com Iranildo Espíndola, Guilherme Costa e Aloísio Lima (classes 1 e 2) e outro com Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos (classes 6 a 10).

A seleção brasileira no Japão é formada por Bruna Alexandre, Carlos Alberto Carbinatti, Cátia Cristina da Silva, Danielle Rauen, David Andrade de Freitas, Israel Pereira Stroh, Jennyfer Marques Parinos, Joyce Fernanda de Oliveira, Lethícia Rodrigues Lacerda, Luiz Filipe Guarnieri Manara, Marliane Amaral Santos, Millena França dos Santos, Paulo Sérgio Salmin Filho e Welder Camargo Knaf.

As disputas do tênis de mesa no Japão acontecem no Ginásio Metropolitano de Tóquio.

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