Copa do Brasil

Após classificação, Mano Menezes exalta espírito copeiro do Cruzeiro

Bicampeão da Copa do Brasil, treinador está em mais uma decisão com a equipe mineira.

Imirante Esporte, com informações da CBF

Atualizada em 27/03/2022 às 11h16
Mano Menezes, técnico do Cruzeiro.
Mano Menezes, técnico do Cruzeiro. (Vinnicius Silva / Cruzeiro EC)

BELO HORIZONTE - A final da Copa do Brasil é um palco familiar para Mano Menezes. Um dos treinadores que mais venceu a competição, o técnico do Cruzeiro exaltou o espírito "copeiro" do clube, onde está desde 2016. Segundo o comandante, há uma sinergia entre a sua mentalidade como treinador e a do Cruzeiro.

"O clube que tem enraizado isso dentro da instituição encontrou um treinador que tem muito a ver com isso. Essa sinergia de ideias é que faz as coisas ficarem mais fortes para você tentar ganhar competições com essa característica. Talvez por isso a gente tenha conseguido chegar onde a gente chegou até agora. Os jogadores, quando convivem nessa cultura do clube, automaticamente eles entram nesse espírito. Você não precisa nem criar subterfúgios, coisas específicas para cuidar disso", analisou.

O Cruzeiro é o maior campeão da Copa do Brasil, com cinco títulos. Essa é a oitava final do clube, que também é recordista em decisões. A Raposa ainda está viva na Libertadores da América e foi campeão do Campeonato Estadual. Isto é: o Cruzeiro ainda não sabe o que é ser eliminado na temporada. E o gaúcho parece estar no time certo.

Esta será a quarta final da carreira de Mano Menezes, que tem dois títulos da Copa do Brasil no currículo, com uma história que tem tudo a ver com o Corinthians, seu adversário desta edição. Em 2008, Mano bateu na trave com o Timão, que acabou perdendo para o Sport. No ano seguinte, veio a redenção com o título sobre o Internacional, também pelo Corinthians. Com o Cruzeiro, mais uma vez, Mano conseguiu se classificar para duas finais consecutivas. Em 2017, derrotou o Flamengo na final. Profundo conhecedor da Copa do Brasil, Mano valorizou o formato da competição.

"A Copa do Brasil sempre teve um charme especial, porque é mais democrática. Ela se transformou ao longo do tempo. As classificações sempre são duras, nós não esperávamos nenhum tipo de facilidade. Os títulos sempre são muito importantes na vida da gente, porque são raros", resumiu.

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