Série B

Sampaio leva virada e encaminha volta para a Série C

Após revés deste sábado, situação tricolor é delicadíssima na Série B.

Paulo de Tarso Jr./Imirante Esporte

Atualizada em 27/03/2022 às 11h28
Leandro Cearense marcou o gol da vitória do Paysandu por 2 a 1.
Leandro Cearense marcou o gol da vitória do Paysandu por 2 a 1. (Divulgação/Paysandu)

SÃO LUÍS – A cada rodada, aquele teimoso fio esperança que ainda persiste no torcedor tricolor vai chegando ao seu fim. O destino do Sampaio Corrêa parece ser realmente a Série C em 2017. O time maranhense até luta, mas os resultados não acontecem. Neste sábado (29), mais uma prova de que o fantasma do rebaixamento segue assombrando e atormentando o Sampaio Corrêa. Diante do Paysandu, no Estádio Mangueirão, a equipe maranhense até chegou a sair na frente no placar, mas não segurou a vantagem e pior: levou a virada. No fim, a derrota por 2 a 1 não ajuda em nada a vida do Sampaio Corrêa no Campeonato Brasileiro da Série B.

Mesmo jogando fora de casa, o Sampaio Corrêa conseguiu abrir o placar com Tiago Santos logo aos 12 minutos. Porém, a vantagem tricolor durou apenas três minutos, quando Rivaldinho deixou tudo igual no placar com um belo gol de cabeça. Aos 8 da etapa final, Leandro Cearense virou o marcador a favor do time da casa.

O resultado foi excelente para Paysandu, que ainda não está livre totalmente livre do rebaixamento, mas agora soma 43 pontos. No entanto, o revés por 2 a 1 foi terrível para o Sampaio Corrêa que termina mais uma rodada da Série B na lanterna da competição nacional com apenas 27 pontos somados. Pior: o time maranhense não conseguiu, sequer, diminuir a distância na tabela de classificação para o Oeste, primeiro time fora do Z4 com 35 pontos.

Restando cinco rodadas para o término da Série B, a situação do Sampaio é delicadíssima. Respirando com a ajuda de aparelhos e se alimentando da fé que ainda resta em seu torcedor, o time maranhense tem de vencer todos os cinco jogos restantes e torcer, mas torcer muito, para que seus rivais diretos não pontuem.

O próximo compromisso do Sampaio será somente no sábado que vem (5 de novembro) em São Luís. O time tricolor receberá o Joinville, rival direto na briga contra a degola. O time catarinense está atualmente no Z4 com 30 pontos.

Já o Paysandu, volta a campo já nesta terça-feira (1º de novembro). O Papão da Curuzu visita o Londrina, no Estádio do Café.

Arbitragem confusa

Foi pênalti ou não? Logo aos 11 minutos do primeiro tempo, Rodrigo Ramos foi afastar a bola após péssimo recuo de Eder Sciola e... pênalti para o Paysandu? O árbitro Emerson de Almeida Ferreira apontou para a marca da cal para revolta dos jogadores tricolores. Após breve discussão, o árbitro voltou atrás na marcação. E, no replay do lance, ficou claro que antes de atingir o atacante do time paraense, Rodrigo Ramos havia chutado a bola. Apesar da confusão na marcação, arbitragem acertou.

Defesas falham

Enquanto reclamavam da não marcação do pênalti no lance anterior, os jogadores do Paysandu deram mole. Após chutão, bola sobra para Thiago Santos, que ganha do defensor do Papão da Curuzu e bate na saída do goleiro aos 12 minutos: Sampaio 1 a 0. Se por um lado o Paysandu errou na marcação, aos 15 minutos, foi a vez do sistema defensivo do Sampaio vacilar. Com liberdade, João Lucas cruzou da esquerda na cabeça de Rivaldinho, que livre de marcação, mandou a bola no canto direito de Rodrigo Ramos: 1 a 1.

Pressão bicolor

O empate deu ânimo ao Paysandu, que passou a controlar a partida e a pressionar o Sampaio Corrêa. Acuado, o Sampaio deu espaços para o time da casa criar algumas boas oportunidades de gol. Rivaldinho e Tiago Luís ficaram no quase em dois lances. O gol do Papão da Curuzu parecia estar maduro, mas a igualdade por 1 a 1 persistiu na etapa inicial.

Papão mortal

O Sampaio voltou para o segundo tempo pressionando, mas a quem soltou o grito de gol foi o Paysandu. Em um contraataque veloz e cirúrgico aos 8 minutos, o Papão da Curuzu virou com requintes de crueldade. Leandro Cearense foi lançado e chutou cruzado e rasteiro. A bola passou entre as pernas de Rodrigo Ramos e foi morrer no fundo do gol: 2 a 1.

Pontaria zero

Apesar da desvantagem no placar, o Sampaio não sentiu o golpe do gol do Paysandu. Tanto que a equipe tricolor criou boas chances nos minutos seguintes. Aos 12 minutos, Tiago Santos teve tudo para igualar o placar. O atacante invadiu a grande área pela esquerda e chutou cruzado. A bola passou tirando tinta da trave na melhor chance tricolor.

Novo gás

Precisando pontuar fora de casa, o técnico Flávio Araújo tirou Hiltinho e colocou Pimentinha, que deu novo gás ao time. O atacante até correu, driblou e até chutou, mas poucas oportunidades de perigo realmente o Sampaio criava. O time maranhense era refém de um lance fortuito para buscar o empate. Muito pouco para quem estava em desvantagem e prestes a ser rebaixado para a Série C.

Lá e cá

Nos minutos finais, a partida ganhou velocidade. Desordenado, o Sampaio partiu para o ataque e deu espaços para o Paysandu. Aos 38, por muito pouco Leandro Cearense não foi novamente às redes. O atacante desperdiçou grande chance após cruzamento de Bruno pela direita. Enquanto isso, Edgar arriscava chutes de longe e sem perigo.

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