RIO DE JANEIRO - A fórmula criada por Luiz Felipe Scolari para a Copa das Confederações funcionou mais uma vez. Assim como contra Japão e México, a Seleção Brasileira entrou em campo em ritmo alucinado e tirou proveito da desatenção dos rivais para fazer 3 a 0. E a blitz armada por Felipão fez vítima até a badalada Espanha e a tradicional posse de bola.
O Brasil ficou atrás dos espanhóis no quesito, mas a cadência nos minutos finais fez com que a vantagem de La Roja fosse de apenas 52% ante os 48% dos brasileiros. E o equilíbrio também apareceu no número de finalizações para cada lado. O time amarelinho arriscou 14 vezes, enquanto os europeus dispararam 15 arremates.
A diferença, entretanto, aparece no número de bolas que incomodaram os goleiros neste domingo, no Maracanã, principalmente pelos gols de Neymar e Fred, duas vezes. Foram oito bolas na direção de Iker Casillas contra sete na de Julio Cesar, um dos mais festejados pela torcida canarinho após a conquista do tetracampeonato.
Outra característica marcante da Seleção na Copa das Confederações que se repetiu na decisão foi o número de faltas cometidas: 26 contra 16 dos espanhóis. A estratégia havia sido apontada por Vicente del Bosque como uma das virtudes da marcação brasileira. Apesar de terem cometido menos infrações, os jogadores da Espanha receberam dois cartões amarelos (Arbeloa e Sergio Ramos e um vermelho (Piqué).
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