RIO DE JANEIRO - Há oito anos, o presidente do Brasil dizia que quem se aposentasse antes dos 50 anos era vagabundo. Há oito anos, desabava o Palace II e o El Niño era o fenômeno da vez. Há oito anos, nascia Sasha, o parto mais documentado da história. Ronaldo tinha um colapso, os homens babavam pela Tiazinha e uma estagiária quase derruba o presidente americano. Há oito anos, o Vasco era o campeão carioca, brasileiro, da Libertadores e chegava pela última vez às semifinais da Copa do Brasil. Para repetir o feito, o time entra em campo nesta quinta, às 20h30m, em São Januário, e encara o Volta Redonda, de olho no passado e no futuro. Você acompanha a partida em tempo real no GLOBOESPORTE.COM.
Há oito jogos, o Vasco não perde para ninguém no Brasileiro ou na Copa do Brasil. Antes, bateu o Flamengo no Carioca. Para passar de fase desta vez, precisa vencer. Se empatar sem gols, a decisão vai para os pênaltis. Em caso de igualdade com gols, quem segue em frente é o Voltaço.
A camisa oito tem o número da esperança. Sem Ramon, suspenso, o técnico Renato Gaúcho coloca todas as suas fichas em Morais, cérebro do time. Abedi atuará ao seu lado, confirmado como titular novamente. O companheiro de Ygor na contenção está indefinido: Roberto Lopes ou Andrade.
Há oito meses, Renato Gaúcho substituía Dário Lourenço na Colina. Hoje, este treina o adversário. Quando comandava o Vasco, perdeu sete de 12 jogos. Não existiu uma oitava vez.
No último domingo, Renato tomou a decisão: oito reservas em campo. Sem entrosamento, mas com muita raça, a equipe segurou o Fluminense e inflamou a torcida. A oito jogos da pausa para a Copa do Mundo, o treinador afirmou que o objetivo era poupar seus atletas. Se for feliz, o time realiza mais duas partidas contra o Flu.
Oitavo colocado no Carioca, esta foi a pior campanha do Vasco na história da competição. Pior até do que o quinto lugar do Volta Redonda, que não conta mais com Sérgio Manoel. O meia acertou com o Botafogo. O lateral Hamilton, suspenso, e o atacante André Norat, lesionado, também não jogam.
Para apagar a má impressão, o Vasco faz o seu papel. Mesmo sem o time de 1998, nem sequer o que sobrou dele - Ramon - o objetivo é manter o ritmo. O Vasco nunca perdeu para o Volta Redonda em São Januário, mas a sombra dos times pequenos na Copa do Brasil ainda está na lembrança. Oito, porém, são os motivos para sonhar. Com o passado e com o futuro.
VASCO X VOLTA REDONDA
Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Horário: 20h30m
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP)
Assistentes: Ednílson Corona (Fifa/SP) e Evandro Luís Silveira (SP)
VASCO
Cássio, Wagner Diniz, Fábio Braz, Jorge Luiz e Diego; Ygor, Andrade (Roberto Lopes), Abedi e Morais; Edílson e Valdiram
Técnico: Renato Gaúcho
VOLTA REDONDA
Adriano; Marcinho, André, Aílson e Rodrigo Ítalo; Élson, Cadu, Amaral e Igor; Ratinho e Túlio
Técnico: Dário Lourenço
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