BELO HORIZONTE - Com a vitória sobre o Palmeiras, por 2 a 0, o Cruzeiro se concentra para enfrentar na próxima quarta-feira, o Paulista, pelas semifinais da Copa do Brasil. Coincidência ou não, depois de ver o arqui-rival Atlético-MG eliminado pelo Ceará na Copa do Brasil, na última quarta-feira, a Raposa enfrenta agora o Galo, de Jundiái.
De acordo com o clube de São Paulo, existem inúmeras versões para a escolha do Galo como mascote do próximo adversário da Raposa. As principais, no entanto, têm a ver com a rivalidade entre Paulista e o Comercial.
Conta a história, que o mascote do Paulista foi realmente oficializado em um jogo disputado no estádio da Vila Leme, nos anos 40. Durante a partida, a torcida teria atirado um galo ao campo e os jogadores comercialinos, que estavam perdendo o jogo, começaram uma caça a ave. Os torcedores do Paulista, é claro, passaram a torcer pelo Galo.
Para vencer novamente o Galo, desta vez o de Jundiaí, o Cruzeiro deve se preparar bem, já que o time de São Paulo, apesar de não fazer parte da elite do futebol brasileiro, já surpreendeu o Juventude, o Botafogo, o Internacional e por último o Figueirense, na Copa do Brasil.
É verdade que o Paulista não vai muito bem na Série B do Brasileiro, já que está na 14º posição do campeonato, com apenas seis pontos ( em cinco jogos disputados, o time empatou três, venceu um e perdeu um, para o São Raimundo, no último domingo). Também não se pode dizer que esse Galo tenha o melhor ataque da Copa do Brasil. Até agora o Paulista só marcou sete gols, considerando apenas os tempos regulamentares, em toda a Copa do Brasil. O Cruzeiro, apenas nas quartas-de-final, marcou 12. Mas não custa nada ficar alerta ou um novo tigre, ou melhor, Galo pode surpreender a Raposa.
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