SÃO LUÍS - O Moto não conseguiu o perdão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e terá que pagar os R$ 50 mil de multa e jogar suas duas primeiras partidas na Copa do Brasil, quando tiver o mando de campo, fora de São Luís.
No recurso interposto junto ao STJD, a perda do mando de campo, que era de três, diminuiu para duas partidas. O Superior Tribunal atendeu só o pedido de parcelamento para o pagamento da multa.
Os R$ 50 mil serão pagos em longas 80 parcelas.
Quanto ao cumprimento da perda do mando de campo, que passa a ser substituído pela realização do jogo na própria cidade do clube punido, mas com o estádio de portões fechados ao público, essa norma só será válida a partir de agora.
“A Lei não retroage para prejudicar, mas também não volta no tempo para beneficiar. Quem já foi punido, pela Lei anterior, terá que cumprir a pena, do jeito que foi determinado pelo Tribunal.
Dessa forma, o Moto terá que jogar as duas próximas partidas, em que tiver o mando de campo, numa distância de 140 quilômetros de São Luís”, esclareceu o presidente Jota Pinto.
Mesmo com o parcelamento da dívida, mas tendo que jogar fora de São Luís, o dirigente rubro-negro lamenta que o clube tenha sido punido por causa da irresponsabilidade um torcedor que acertou o bandeirinha com uma pedrada. “O Moto terá que pagar caro por esse ato irresponsável de um torcedor”, comentou Pinto.
Preferência
O mandatário motense revelou que a preferência é jogar na cidade de Chapadinha, dia 16 de fevereiro, contra o Rio Branco-AC, pela Copa do Brasil. O primeiro jogo da competição, diante do representante do Acre, será em Rondônia, porque o Rio Branco também perdeu o mando de campo de um jogo.
Pinto iniciou as negociações com um assessor do prefeito Magno Bacelar e entrará em contato, nas próximas horas, com o secretário Francisco Barros, da Sedel de Chapadinha, para reforçar os entendimentos.
“Sabemos que o Moto tem grande torcida na região do Baixo-Parnaíba. Além disso, o torcedor de Chapadinha adora futebol. Caso cheguemos a um acordo, levaremos o jogo contra o Rio Branco para o Estádio Lucídio Frazão”, ressaltou Jota Pinto.
A outra alternativa seria a cidade de Santa Inês para o caso de ser fechado acordo com os dirigentes de Chapadinha. “Santa Inês é igualmente uma boa praça”, disse o presidente motense.
Vasco
Caso o Moto classifique o seu time na primeira fase contra o Rio Branco-AC e tenha que enfrentar o Vasco da Gama-RJ, o jogo da segunda fase igualmente não poderá ser realizado em São Luís.
Para esse compromisso, o presidente Jota Pinto pretende levá-lo para Teresina. O dirigente até já iniciou negociações com o presidente Eliseu Silva, do River-PI, que em janeiro assumirá a Secretaria de Esportes do Piauí.
“Eliseu foi receptivo. Como se trata do Vasco da Gama, ele mostrou interesse na possibilidade de promover o jogo em Teresina. Vamos continuar conversando e torcer para que o Moto consiga passar pelo Rio Branco”, finalizou Pinto.
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