BELÉM - A desclassificação da Série C ainda não foi digerida pelos castanhalenses. O departamento jurídico do Castanhal está avaliando a possibilidade de entrar com uma ação na Justiça Comum apoiada no Estatuto do Torcedor.
A intenção é suspender a disputa da competição até que seja apurado se houve ou não "armação" no jogo envolvendo Moto Clube e Tuna Luso no último sábado, em São Luís.
"Tínhamos que nos posicionar a respeito dessa situação, até mesmo para mostrarmos a nossa indignação. O departamento jurídico do clube está vendo de que maneira, dentro do Estatuto do Torcedor, podemos tomar medidas a respeito do comportamento das duas equipes", disse o presidente do Japiim, Hélio Paes.
Indignação parece ser mesmo o que move o Japiim depois da desclassificação.
Ao mesmo tempo que ataca o comportamento de tunantes e motenses no polêmico jogo que garantiu ao Moto a classificação para a próxima fase da Terceirona, o presidente, Hélio Paes, recua. "É uma situação que indignou até os dirigentes da Tuna. Eles estão falando em abrir uma sindicância.
Então ainda não temos nem condições de dizer se que os jogadores foram responsáveis. Temos que agir com cautela", disse. O Castanhal promete dar entrada na ação na Justiça Comum ainda hoje e pretende também estudar uma possibilidade de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva nos próximos dias.
Desclassificado na Terceirona, a próxima competição do Castanhal será o Campeonato Paraense do ano que vem, em Janeiro. O clube disputou a Série C com 31 atletas na equipe, destes apenas sete pertencem ao Japiim. De acordo com Hélio Paes, a intenção da diretoria é manter não só a comissão técnica como a equipe para o Estadual. O problema é conseguir patrocínio para fazer isso.
"Nesse campeonato ficou clara a situação que o clube atravessa. Existe um interesse muito grande de manter esse grupo, mas isso vai nos exigir um trabalho muito grande com a classe empresarial de Castanhal", disse Paes.
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