Castanhal acusa a Lusa de 'desonrar bandeira' e promete resposta

O Liberal

Atualizada em 27/03/2022 às 14h59

BELÉM - A forma como a equipe do Castanhal acabou perdendo a segunda vaga para a fase seguinte da Série C do Campeonato Brasileiro tão cedo não deverá ser digerida pelo Japiim.

O presidente do clube, Hélio Paes, disse a O Liberal que, “mesmo de cabeça sentada”, o impacto do placar do jogo entre Moto Clube e Tuna Luso continua muito forte.

“Primeiro, porque sempre tivemos um respeito muito grande pelo nome e pela instituição Tuna Luso Brasileira, que acabou por desonrar essa bandeira de forma vergonhosa, ainda mais sabendo que a Tuna era a outra maior interessada do Pará em continuar na competição, bastando vencer o adversário”.

Hélio Paes assinalou que o Castanhal, mesmo brigando com muitas dificuldades, manteve-se o tempo todo “de maneira correta e profissional”.

Da mesma forma, observou não ter como afirmar que houve algum tipo de conivência da diretoria da Tuna, mas que a nação castanhalense precisa de uma resposta, e que “essa resposta virá por via judicial”.

Para o presidente do Castanhal, o time saiu da Terceirona de cabeça erguida. “Saímos da competição de forma injusta, mas repito, não tenho como provar se resolveram maquiar o resultado.

Quem vai cuidar desse detalhe é o nosso departamento jurídico. Até porque, temos que dar também satisfação ao nosso patrocinador, apresentando um balanço de nossa participação na competição, da qual este resultado de 7 a 1 foi o principal fator que nos tirou de cena”.

Maquiagem - Hélio Paes ressaltou que o elenco do Castanhal estava ciente de que a Tuna Luso poderia perfeitamente vencer ao Moto.

“A Tuna tinha e tem condições de vencer, assim como o Castanhal. Mas fica o sentimento dos gols que a Tuna tomou no final do jogo. Parece coisa meia maquiada, mas não podo afirmar, a não ser ficar triste com este episódio. Pela falta de empenho declarada do outro clube. Mas nós não vamos ficar de braços cruzados. Vamos dar uma resposta, sim”, promete o presidente.

Abatimento - Também por telefone, a reportagem ouviu o goleiro Fabrício, que acabou por se constituir num dos principais nomes do Japiim dentro da competição que acabou prematuramente para o Castanhal.

“Claro que depois de tudo, vai ficar sempre aquela dúvida. Ficou feio, ficou chato para os atletas que participaram do jogo. Nós não temos meios de provar nada agora, mas acredito que o presidente do clube, Hélio Paes, está certo em acionar os meios legais para apurar os fatos e dar uma satisfação para nossos torcedores.

Afinal de contas, a Tuna estava em melhores condições do que as nossas. Bastaria o time vencer ao Moto Clube e fim de papo. Mas do jeito que a coisa se comportou depois, abriu caminho para suspeitas, mas repito, nada podemos provar contra ninguém. Mas foi triste”, lamentou o atleta, que já vestiu a camisa da Tuna Luso, a exemplo da maioria dos seus colegas do Castanhal.

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