SÃO LUÍS - O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão está realizando vistorias em todos os arraiais da cidade para garantir que as normas de segurança sejam cumpridas. Os palcos das apresentações, por exemplo, devem ter extintores de CO2 ou PQS e as churrasqueiras devem ser localizadas do lado exterior e a uma distância mínima de 1 m das barracas. Os arraiais só podem funcionar após a emissão do Certificado de Aprovação emitido pelo Corpo de Bombeiros.
Dezoito arraiais já foram liberados. Outros 15 foram vistoriados, mas ainda há pendências e eles têm até 72 horas antes do início do evento para cumprirem as normas. O subtenente Heraldo de Jesus Belo, do setor de vistorias do Grupamento de Atividades Técnicas (GAT) do Corpo de Bombeiros, informou que o maior número de pendências são relativos à falta de extintor. “O problema é que o pessoal só deixa para fazer as barracas de última hora. Se vai funcionar às 19h, eles deixam para fazer os últimos ajustes às 16h. O recomendado é que esteja pronto 72 horas antes”, afirmou o subtenente. Cerca de 100 arraias funcionarão durante o período junino na capital e todos devem ser vistoriados antes de começarem suas atividades.
Prevenção
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, Jonas Durans, informa que essas medidas servem para evitar os acidentes e garantir a segurança dos festejos juninos. Ele orienta para que as pessoas evitem queimar fogos de artifício nas proximidades das barracas e fogueiras. Devem ficar atentas também à procedência dos fogos de artifício, para não usar produtos clandestinos. “Em caso de queimaduras, a única coisa a fazer é lavar o local com água corrente, se a área afetada estiver suja, e chamar a ambulância. A vítima não deve passar produtos como manteiga e café na queimadura, isso só infecciona”, alertou o coronel. O telefone do serviço de emergência é 193.
Outras dicas dadas pelos bombeiros é que os donos de barracas devem verificar constantemente as possibilidades de vazamento de gás (GLP) dos botijões apenas com espuma e sabão. O tenente-coronel lembrou ainda que nenhum arraial deve funcionar a menos de 200 m de centros de saúde, hospitais, asilos, creches e escolas que funcionem em turno noturno.
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