O Grupo Especial das escolas de samba de São Paulo fizeram homenagens a ícones femininos da cultura brasileira, enredos sobre diamante e ouro, o universo dos sonhadores e os truques e jogatinas das cartas de baralho, no segundo dia de desfile.
Enquanto na primeira noite, as agremiações passaram pela avenida sem atrasos, a Acadêmicos do Tatuapé teve atraso de 1 minuto na conclusão do desfile e pode perder pontos. Os integrantes tiveram que correr, mas escola acabou cruzando a linha amarela quando o relógio marcava 1h06.
As escolas que se destacaram foram: Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre e Vai-Vai. Para os críticos, as agremiações têm força na briga pelo título de campeã do Carnaval 2015 de São Paulo.
Veja os destaques dos desfiles no Anhembi
Vila Maria
A escola, que foi campeã do Grupo de Acesso no ano passado, trouxe para a avenida os diamantes. Na comissão de frente havia um confronto entre gangues rivais das décadas de 1920 e 1930, com direito a uma passista caracterizada de "Marilyn Monroe". O luxo do Taj Mahal foi destaque no abre-alas. E à frente da bateria estavam a rainha Marcia Freire, a madrinha Dani Bolina e a princesa Bruna Fonseca.
Gaviões da Fiel
A escola trouxe para a avenida o baralho nos jogos, nos truques de mágica e no tarô. A agremiação da torcida organizada do Corinthians incendiou o sambódromo com um animado e divertido desfile. O Coringa, carta que remete a um dos apelidos do time alvinegro: “Coringão”, foi figura onipresente no desfile.
Na comissão de frente havia um castelo de cartas gigantes montado durante o desfile. Na ala das baianas, a personagem da Rainha de Copas do filme "Alice no País das Maravilhas". À frente da bateria estavam Tati Minerato, que ocupa o posto de rainha há seis anos, e a apresentadora Sabrina Sato, como madrinha. A atriz Thaila Ayala foi destaque de chão.
Mocidade Alegre
A Mocidade Alegre, que foi campeã dos últimos três carnavais, veio em busca do tetracampeonato inédito com uma homenagem à Marília Pêra. As diversas faces da versátil artista e dama da cultura brasileira foram apresentadas, lembrando momentos marcantes e sucessos da artista no teatro, cinema e televisão.
A grande atriz desfilou como destaque do último carro, na companhia de amigos como Arlete Salles, Ney Latorraca e Leona Cavalli. Destacou-se, ainda, a rainha de bateria, Aline Oliveira, que surgia de dentro de um tambor com uma cabeleira, ora dançando, ora tocando instrumentos como tambor e agogô.
Império de Casa Verde
A Império de Casa Verde trouxe um enredo sobre os "sonhadores do mundo inteiro". As citações foram incontáveis, de Capitão Gancho a Albert Eisten, passando por Buda, "Avatar" e Bob Marley. Outras personalidades retratadas foram Albert Eisten, John Lennon, Salvador Dali e Joãozinho Trinta.
Valeska Reis foi a rainha da bateria pela quarta vez. Ana Beatriz sambou fantasiada de Fada Madrinha, como destaque de chão. A ex-BBB Jaque Khury desfilou como madrinha da ala das crianças.
Acadêmicos do Tatuapé
A escola do tradicional bairro da Zona Leste falou do ciclo do ouro ao funk ostentação. Apesar de todo o luxo, a escola pode ser prejudicada por ter ultrapassado o tempo limite de 1h05. Os integrantes tiveram que correr, mas a escola acabou atravessando os portões com o relógio marcando 1h06.
Vai-Vai
A penúltima escola a entrar no Anhembi apostou mais uma vez em um enredo musical. A agremiação fez um tributo à cantoGaviões, Mocidade e Vai-Vai forma destaques do 2º dia de desfiles.ra Elis Regina, que completaria 70 anos em 2015.
A escola cantou o samba-enredo com trechos de músicas que ficaram marcadas na voz de Elis. Mas, segundo os críticos, a escola deixou a desejar em termos de qualidade e acabamento de alegorias e fantasias.
X-9 Paulistana
A última a entrar na avenida defendeu o tema "Sambando na chuva, num pé d'água ou na garoa, sou a x-9 numa boa!". O samba-enredo foi inspirado no desfile de 2014, em que a agremiação foi prejudicada ao ter que desfilar sob chuva forte, ficando em 11º lugar. As alegorias foram do abre-alas sobre dilúvio ao último carro sobre falta de água.
Brilhando na bateria estava a rainha Gracyanne Barbosa. Os ritmistas vieram fantasiados de Gene Kelly, do filme "Cantando na chuva", de 1952. Tipos diferentes de chuva foram representados nas alas, como a de granizo, a garoa e a ácida. Como destaque de chão, Paula Desirée simbolizou o volume morto, reserva de água do Sistema Cantareira.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.