COLUNA
Pedro Sobrinho
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Festival Luz Negra

Nós ouvimos Luedji Luna em São Luís antes que a Terra Acabe

A cantor baiana apresentou a plateia no Festival Luz Negra, na Praça das Mercês, canções do seu quarto álbum Em Um Mar Pra Cada Um, lançado este ano.

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 10/11/2025 às 21h09

NÓS OUVIMOS LUEDJI LUNA ANTES QUE O MUNDO ACABE ● Luedji Luna não faz música para ser consumida apressadamente – ela exige presença. Em Um Mar Pra Cada Um, seu quarto álbum de estúdio, a artista baiana reafirma-se como uma força singular na música brasileira contemporânea. Longe de fórmulas fáceis ou da busca por um novo hit como o já clássico “Banho de Folhas”, Luedji entrega aqui sua obra mais íntima, espiritual e ousada.

É uma obra que não apenas se ouve, mas se sente, nos convidando como ouvinte a um mergulho em suas próprias águas de afeto e autodescoberta.  Todos que foram na noite desse sábado (8/11), na Praça das Mercês, no Festival Luz Negra, que também reverenciou a raiz da Cultura Popular do Maranhão, compreendeu a mensagem de Luedji Luna no palco ouvindo cada canção e swingando levemente com o corpo sob efeitos de R&B, neo-soul, jazz, entre outros axés.

A cantora baiana Luedji Luna no Festival Luz Negra. Foto: Divulgação

Em Um Mar Pra Cada Um, Luedji Luna não apenas canta – ela pensa, cura e provoca. E confirma o que muitos já sabiam: há poucos nomes tão corajosos, criativos e essenciais na música brasileira hoje.

Apaixonada pelo Maranhão, após sentir a magia, a história de São Luís, e a beleza natural dos Lençóis Maranhenses, citando Atins como cartão postal, Luedji encerra o show convidando todo mundo pra dançar numa atmosfera de Apocalipse e o refrão de que Antes Que Terra Acabe / Quero me Acabar Nela. E dona de uma plateia ansiosa por um "gran finale" veio de Banho de Folhas, o seu grande carro-chefe musical com cheiro de uma baianidade ancestral.


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