Crítica

As Melhores e Piores Estreias de Cantoras no Cinema

Márcio Sallem analisa as performances de grandes cantoras na telona.

Márcio Sallem

Atualizada em 27/03/2022 às 12h22

Rihanna debuta nas telonas na sexta com a versão aquática de Independence Day povoada pelos robôs de Transformers, na adaptação do jogo batalha naval Battleship: Batalha dos Marés. Vamos agora lembrar de algumas estreias, boas e ruins, de grandes nomes femininos da música internacional.

Crossroads - Amigas para Sempre (2002)

 Crossroads - Amigas para Sempre
Crossroads - Amigas para Sempre

Antes de raspar o cabelo, ganhar peso e circunferência e beijar Madonna na boca, Britney Spears testou sua popularidade no cinema com esta bomba sobre três amigas e o desconhecido Ben que partem numa road trip para uma audição. Give me baby one more time? Não, obrigado!

Glitter - O Brilho de uma Estrela (2001)

 Glitter - O Brilho de uma Estrela
Glitter - O Brilho de uma Estrela

Igualmente desastrosa foi a incursão de Mariah Carey na história de uma aspirante à cantora rumo à fama. História levemente autobiográfica que rendeu o Framboesa de Ouro de pior atriz para a cantora. Apenas há 3 anos, Carey viria a se redimir com o ótimo e doloroso Preciosa.

Burlesque (2010)

 Burlesque
Burlesque

Diferente das outras musas pop, Christina Aguilera apenas estreou no cinema em 2010, ao lado da diva Cher nesse detestável musical. A considerar pelo desempenho de Aguilera, ao menos longe do vocal, é um alívio que tenha demorado tanto tempo assim.

Evita (1996)

Evita

Madonna estreou nos cinemas com Procura-se Susan Desesperadamente (85), o qual não vi. Tendo participado de Dick Tracy (90) e Corpo em Evidência (93), além de outros filmes menores, é como a primeira-dama argentina Eva Perón que ela é mais lembrada (e por muitos, odiada). Injusto? Sim. Pois, apesar de limitada, Madonna esforça-se, num filme acima da média.

Selena (1997)

Selena

Das cantoras mais ocupadas no cinema, Jennifer Lopez valeu-se do esteriótipo latino e muito carisma para ser coadjuvante de produções menores como Assalto sobre Tilhos,/i> (95), Jack (96) e Sangue e Vinho (96). Mas, seu papel de destaque foi interpretando a cantora mexicana Selena, cujo meteórico sucesso lhe rendeu o 1° lugar nas paradas norte-americanas e a prematura morte, aos 23 anos, depois de um tiro desferido pela presidente de seu fã-clube. Dona de um desempenho incontestável, J. Lo viria a desperdiçar seu talento posteriormente nas comédias românticas e filmes de gosto duvidosos.

Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro (2002)

Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro

Ao invés de emprestar seus talentos vocais em prol do cinema, Beyoncé trilhou um caminho diverso das cantoras já vistas estrelando a segunda continuação do espião shagadélico dono de um irresistível mojo. Como Foxxy Cleopátra, Beyoncé honra o cinema blaxploitation e atrizes como Pam Grier e se saí melhor que o esperado, divertindo-se de espião e das piadas de Mike Myers.

O Guarda-Costa (1992)

O Guarda-Costa

Interpretando basicamente um alter-ego de si mesma, a recém-falecida Whitney Houston conquistou o coração do durão guarda-costas Frank Farmer (Kevin Costner, no auge da carreira), neste bom drama sobre obsessão.

Mad Max - Além da Cúpula do Trovão (1985)

Mad Max - Além da Cúpula do Trovão

Dona de uma das vozes mais icônicas da música, a rouca Tina Turner viria a estrear nos cinemas como a vilã da terceira parte na trilogia de Mad Max. Embora o mais fraco dos três, Tina Turner destaca-se e se impõe... nem que seja por sua voz!

Feitiço da Lua (1987)

Feitiço da Lua

A mais bem-sucedida diva, Cher estreou nos cinemas com Chastity (69), obscura produção que nunca vi. Foi, porém, só 18 anos depois, que a cantora seria reconhecida nessa agradável e mágica comédia romântica. No processo, ela "roubou" o merecido Oscar de Glenn Close por Atração Fatal e da igualmente merecedora Meryl Streep.

Dançando no Escuro (2000)

Dançando no Escuro

Povoada por atrizes norte-americanas, terminamos esta lista com a ousada e surpreendente atuação da islandesa Björk. Nas mãos do formidável Lars von Trier, a cantora assume o dificílimo papel de uma mulher acometida de desordem que inevitavelmente a deixará cega, apegada nos escapistas sonhos de que vive em um musical. Uma pena que, no fascinante mundo do Dogma 95, não existe otimismo que supera a dolorosa e impactante realidade.

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