As manifestações de lideranças políticas no Maranhão para as eleições de 2022 podem deixar, inicialmente, confusos os eleitores mais atentos à disputa pelo Palácio dos Leões. De um lado há um grupo do governador Flávio Dino (PSB) que pode caminhar para um rompimento desenhado antes mesmo das eleições de 2020 e quase consolidado no segundo turno em São Luís.
De outro lado, um candidato da chamada terceira via (fala-se de Edivaldo Holanda Júnior, ex-prefeito de São Luís) que não é (ou ainda não é) descolado do governador Flávio Dino, apesar dos sinais de distanciamento entre eles.
Fica a dúvida: seriam três nomes de aliados do governador maranhense na disputa pelo Palácio dos Leões? Ou somente um se tornará o nome de Dino na disputa pelo governo em 2022?
Por enquanto, o único indicativo que Flávio Dino aponta são três critérios para definir o nome que passam por viabilidade política, continuação de seu projeto de gestão e a avaliação popular - que nada mais é do que pesquisas de intenção de votos e também qualitativas.
Ao que parece, Flávio Dino e seu grupo ainda terão muitas arestas e estratégias a serem definidas até o fim deste ano. Resta saber quais serão os aliados que serão dispensados do apoio do futuro candidato a senador em 2022.
Distanciamento
A dúvida sobre a posição de Flávio Dino em relação a Edivaldo Júnior diz respeito ao distanciamento do governador com o ex-prefeito de São Luís desde o fim das eleições de 2020.
Mesmo com este afastamento, nunca houve um anúncio de rompimento entre Dino e Edivaldo, o que deixa claro que não há oposição do ex-prefeito com o governador.
O que causa a dúvida, na verdade, é a filiação de Edivaldo ao PSD, partido que se posiciona contrário à gestão do Palácio dos Leões.
Declaração
O deputado estadual Yglésio Moyses (Pros) migrará para os quadros do PSDB, a convite do vice-governador, Carlos Brandão, que preside o partido.
A informação foi confirmada pelo próprio parlamentar na última sessão da Assembleia Legislativa neste semestre.
Segundo o parlamentar, é necessário seguir a união no grupo do governo estadual em prol da continuidade das políticas do governador Flávio Dino (PSB).
No ninho
Moyses tinha conversado com o PSD, mas não avançou. Depois até anunciou ida para o PDT, mas decidiu recuar.
Ele chega agora a um partido que ainda não tem nomes fortes para a disputa pela Assembleia Legislativa.
No ninho tucano, Moyses deve voltar a compor o grupo governista. Ele esteve distante após o pleito de 2020, quando disputou a Prefeitura de São Luís.
Sem informação
Até o fechamento desta coluna, o governo maranhense não informou acerca dos próximos passos para a importação da vacina Sputnik V, cuja remessa fora previamente contratada.
O governador Flávio Dino (PSB) ratificou, nos últimos dias, a pretensão do governo de importar as doses.
Por sua vez, o Ministério da Saúde (MS) - em reunião com o Consórcio Nordeste - informou que não será necessário o Governo Federal importar as doses do imunizante russo.
Na CPI
A senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) foi uma das parlamentares a questionar a diretora-técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, que depôs ontem na CPI da Covid-19.
Gama questionou a depoente acerca dos riscos de fechamento de contrato de importação do imunizante Covaxin em um período cuja autorização da Anvisa ainda não era oficial.
Segundo a senadoa, trata-se de uma empresa com movimentações financeiras sem explicações.
DE OLHO
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Renúncia
A sessão do pleno na quarta-feira, 14, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), foi marcada pela troca de comando na presidência do órgão.
Prestes a completar 75 anos, o conselheiro Raimundo Nonato Lago abdicou do cargo em favor do vice-presidente da casa, conselheiro Washington Luís de Oliveira.
Na condição de interino, Oliveira comandará, na próxima quarta-feira, 21, a eleição do novo presidente da casa.
E MAIS
• Durante a sessão, muitas manifestações de apreço por parte dos membros do Pleno ao colega que deixava a presidência.
• Entre os que se manifestaram, estão os conselheiros Jorge Pavão e Edmar Cutrim. Eles realçaram as qualidades e a convivência com Nonato Lago, que pelo maior número de vezes ocupou a presidência do Tribunal.
• Responsável pelo primeiro concurso público da história do TCE maranhense, Nonato Lago ocupou por cinco vezes a presidência da corte.
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