Comércio da Rua Grande começa a ficar movimentado

São Luís - Com a comemoração do Dia das Mães no domingo, 9, a procura pelo presente perfeito aumenta no comércio presencial, mesmo em tempo de pandemia da Covid-19. Esta é a segunda data principal para o setor varejista e ficando atrás apenas do Natal. Um levantamento feito pela All iN e pela Social Miner em parceria com a Opinion Box mostra que 66% dos brasileiros vão comprar o presente para a sua mãe neste ano. A Rua Grande, que é considerada como o principal ponto comercial da capital, apresentava grande de número de pessoas fazendo compras, nesta quinta-feira, 6. Era possível observar aglomerações e lojas lotadas.

Também havia pessoas sem máscara e muitos estabelecimentos comerciais não estavam disponibilizando álcool em gel para os clientes. A expectativa do comércio é de a movimentação aumentar nos próximos dias, com o pagamento salarial.

Fiscalização
O Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA), informou ontem, por meio de nota, que fiscaliza diariamente os pontos comerciais da Grande Ilha para verificar o cumprimento das normas sanitárias de enfrentamento à Covid-19, instituídas pelo Decreto Estadual 36.531/2021 e das normas consumeristas.

Além disso, para auxiliar os consumidores, o Procon/MA elaborou pesquisa de preço de dois segmentos, flores e livros, com validade de 7 a 10 de maio, cujo resultado será divulgado hoje, 7.

Horário comercial
A Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc) informou que qualquer alteração com relação a flexibilização de horário do funcionamento do comércio ou de outro segmento, será divulgada por meio de entrevista à imprensa, realizada todas as sextas-feiras com o governador Flávio Dino.

A pasta reforça que segue dialogando com todos os segmentos e entidades empresariais, e que está acompanhando os impactos econômicos causados devido a pandemia do novo coronavírus que tem atingido o Maranhão e todo o país.

A Seinc ressalta que o Governo do Estado não tem medido esforços para combater a crise do novo coronavírus, investindo na ampliação do número de leitos, hospitais de campanha, testagem, auxílios e diversas medidas para juntos superarmos este momento delicado.

Compras online
As incertezas e inseguranças causadas pela pandemia do novo coronavírus levaram várias pessoas a optar comprar o presente da sua mãe por meio da internet. O universitário Lucas Ranger Pereira, de 25 anos, disse que comprou um perfume para a sua genitora por um bom preço em um site de uma loja do ramo de perfumaria. “Estava ocorrendo uma promoção nesse site e acabei comprando o presente da minha mãe por um preço bem em conta”, contou o universitário.

A servidora pública Ana Karla Almeida, de 45 anos, declarou que optou pela compra via online devido o receio de ser infectada pela Covid-19. “Sou hipertensa e diabética, ou seja, faço parte do grupo de risco, então, evito de fato sair de casa e sei que a Rua Grande fica lotada durante época de data comemorativa, principalmente, Natal e Dia das Mães”, frisou Ana Karla.

As pessoas devem tomar uma série de cuidados na hora de fazer compras pela internet, como verificar se a empresa online existe de fato, com a referência do CNPJ, endereço e telefone de contato como também desconfiar de ofertas muito abaixo do padrão de mercado, verificar se o endereço eletrônico indicado na barra é o mesmo informado no site; desconfiar das formas de pagamento incomuns como depósito em conta de pessoas físicas, evitar compras através das redes sociais, preferindo sites de compras e entrar imediatamente em contato com os órgãos de defesa do consumidor em caso de dúvida ou se identificar algo suspeito durante a transação.

SAIBA MAIS

Segundo a pesquisa feita pelas All iN e Social Miner, 14% dos brasileiros desejam gastar até R$ 50 com os presentes do Dia das Mães deste ano; 31% estão dispostos a investir de R$ 51 a R$ 100 e outros 27%, de R$ 101 a R$ 200. Além disso, 11% afirmaram que podem pagar de R$ 201 até R$ 300 em itens para as mães; 4%, de R$ 301 a R$ 400; 3%, de R$ 401 a R$ 500; 4%, mais de R$ 500; e 6% não se decidiram.

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