Aglomeração

Covid: pessoas aproveitam a Sexta-Feira Santa na praia

Na Avenida Litorânea, havia aglomerações e várias pessoas andando, correndo e jogando bola sem máscara de proteção; bares que estavam abertos fizeram promoções para atrair clientes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Praia ficou movimentada no feriado, mas faltou cumprimento de medidas sanitárias em alguns grupos de pessoas (praia)

São Luís - Muitas pessoas, que foram aproveitar o feriado de Sexta-Feira Santa, 2, nas praias ao longo da Avenida Litorânea, descumpriram as normas sanitárias decretadas pelo governo estadual para evitar a proliferação da Covid-19. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostram que até a última quinta-feira, 1º, havia 243.720 casos confirmados de coronavírus em todo o estado e 6.108 óbitos.

No calçadão da orla, havia grupo de pessoas fazendo caminhada ou correndo, sem usar máscara no rosto, inclusive, crianças e idosos. Enquanto, na areia era possível observar jovens jogando futebol ou vôlei e não usavam nenhum tipo de proteção contra o coronavírus. Ao longo da praia ainda havia vários pontos de aglomeração de pessoas.

A funcionária Ana Júlia Mesquita, de 34 anos, disse que não tinha como ficar pegando sol na praia usando máscara. “Vim aproveitar o meu feriado na praia e não tem como ficar no sol com a máscara no rosto, mas, pelo menos, estou um pouco isolada dos outros banhistas”, alegou.

O comerciante Marcos Antônio Almeida, de 45 anos, foi com a família à praia e liberou os filhos para ficarem sem máscara somente durante o banho de mar. “Liberei os meninos quando estivessem no mar, mas criança é danada e devemos ficar de olho”, explicou.

O funcionário público Cláudio Silva, de 38 anos, contou que não consegue correr usando máscara no rosto. “Corro na Litorânea já faz um tempo, mas, ainda não me acostumei ficar com a máscara. Fico sem ar e devido a isso acabo tirando, mas, sei que é um perigo”, disse Cláudio Silva.

Bares vazios
Os bares da Litorânea, que estavam abertos, tinham poucos clientes. Carlos Menezes, que possui um bar nessa localidade, declarou que o movimento estava muito fraco e estava pensando em fazer desconto em alguns pratos e bebidas para atrair a clientela.

Marcos Silva, que trabalha como garçom, disse que durante a manhã de ontem recebeu apenas dois fregueses e, na quinta-feira, 1º, teve apenas três clientes. “O povo está vindo à praia, mas a maior parte é para fazer caminhada, correr ou tomar banho de mar”, comentou o garçom.

A doméstica Sílvia Amélia, de 28 anos, disse que tem o costume de curtir a praia com os filhos durante os feriados, mas, na maioria das vezes, leva comida e bebida de casa. “As coisas nos bares são caras e estamos vivendo em uma época que o dinheiro está difícil”, frisou Sílvia Almeida.

SAIBA MAIS

Na Sexta-Feira Santa é a data em que os cristãos relembram o dia em que Jesus Cristo morreu crucificado. Também é chamada de Sexta Feira da Paixão, porque com origem do latim, paixão significa sofrimento. De acordo com a Lei n.º 9.093, a Sexta-Feira Santa é um feriado federal que se realiza na semana santa.

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