Documentário

Frida: Viva la Vida que conta mais detalhes sobre a obra e vida da artista mexicana.

Com a participação de Asia Argento, a produção nos convida a embarcar em uma viagem emocionante pela vida e arte de Frida, oferecendo acesso a fotografias, roupas e objetos pessoais raramente vistos.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Documentário traz detalhes da vida da artista (documentário frida)

São Paulo- Segunda-feira, dia 8 de março, às 17h10, estreia no National Geographic o documentário Frida. Viva la Vida. Dirigido por Giovanni Troilo e produzido pela Ballandi Arts e Nexo Digital, a produção é uma jornada reveladora em busca de Frida pelo coração do México, com entrevistas exclusivas, documentos da época, reconstruções e um apanhado geral de suas obras, incluindo os autorretratos mais famosos - que incluem o que ela está com Diego Rivera (1931), Las dos Fridas (1939), La columna rota (1944) e El venado herido (1946). Por meio de sua arte, Frida Kahlo conta sua história com muita intensidade: sua dor física, seus abortos espontâneos, a tragédia de amor e a traição e seu compromisso político. Mas quem na verdade foi Frida Kahlo?

Frida teve poliomielite aos seis anos de idade, foi vítima de um acidente de carro aos dezoito e conviveu com fortes dores até o dia de sua morte. No entanto, graças à sua arte e a um estilo inconfundível, Kahlo influenciou tanto artistas plásticos quanto músicos e designers. A importância de sua figura vai muito além do seu destaque como artista, e se caracteriza também pela intensidade e determinação com que enfrentou uma vida de sofrimento.

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A atriz e diretora Asia Argento acompanha os espectadores à medida que descobrem as duas faces da pintora, seguindo um denominador comum que são as próprias palavras de Frida: suas cartas, diários e confissões. A produção revela como a arte de Frida tem raízes na pintura tradicional do século XIX, nos retábulos mexicanos e em seus companheiros de vida, desde Diego Rivera até Trotsky. Por meio da iconografia pré-colonização da América Latina, Frida também explorou o verdadeiro significado dos opostos: prazer e dor, luz e escuridão, o sol e a lua, a vida na morte e a morte em vida.

Frida. Viva la vida exibe fotografias, roupas e outros objetos pessoais de Frida, que são mantidos no Museu Frida Kahlo e normalmente não são exibidos para o público. Além disso, o documentário mostra também impressões originais das fotos tiradas por Graciela Iturbide durante a abertura do banheiro de Frida em 2004 e reúne contribuições e relatos de especialistas e artistas como: Hilda Trujillo, que foi diretora do Museu Frida Kahlo - um dos três museus mais visitados na Cidade do México -, localizado na Casa Azul, antiga residência da pintora - e o Museu Anahuacalli; a fotógrafa Cristina Kahlo, sobrinha-neta de Frida; a fotógrafa mexicana Graciela Iturbide; o construtor e pedreiro Alfredo Vilchis; James Oles, professor de arte no Wellesley College e curador assistente de arte latino-americana no Davis Museum; Carlos Phillips, diretor geral do Museu Frida Kahlo, do Museu Diego Rivera-Anahuacalli e do Museu Dolores Olmedo; e a bailarina Laura Vargas.

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